26 agosto, 2013

Pérolas de JM

Depois de um longo e tenebroso inverno olha eu aqui travez!

Devido a falta de ideias resolvi apenas reunir aqui umas pérolas que JM andou soltando nos últimos tempos.


Descobrindo as origens
"Mãe, não é que quando eu ainda nem existia e estava la no pinto do meu pai eu fui o mais rápido e mais esperto?!" (destaque para o sorriso de orelha a orelha por ter vencido a corrida)

Constatações sobre a força
"Mãe, não é que o pinto do meu tio Neto é muito forte?!!? É porque ele ja fez 4 filhos!"
(destaque agora para a cara do pai dele pensando que a próxima associação será a de que o pinto do pai é fraco, já que fez um só filho)

Personal Stylist
"Mãe, a senhora está parecendo uma tiazona velha com essa roupa"
(ao me ver sair pra trabalhar de vestido tubinho e twin set por cima)

Instrutor de auto-escola
"Se tivesse um adesivo no carro do meu pai daqueles que falam Como Estou Dirigindo a resposta seria bem mal, né Pai??"
(após meu maridinho dar uma rateada e cortar um motoqueiro num balão em que a preferência era da moto)

Táticas de sobrevivência no mercado de trabalho
"Mãe, quando a senhora estiver com vontade dormir no trabalho a senhora faz assim: leva dois pedaços de tijolo quebrado, abaixa a cabeça e põe um pedaço de cada lado, quando seu chefe chegar e perguntar se estava dormindo é só dizer que não, que na verdade um ladrão entrou e acertou um tijolo na sua cabeça e a senhora desmaiou."
(detalhe: eu nem durmo no ambiente de trabalho)

Auto-estima em primeiro lugar
"-João Marcelo, vai tirar essa calça e vestir o pijama!
- Ah não mãe, eu fico tão gato com essa calça"
(se referindo a calça jeans que usou pra ir assistir missa)

Ser bilíngue é pros fracos
"-Pai, o-se-nhor-vai-que-rer-es-sa-ba-ta-ta-fri-ta??
- João, por-que-vo-cê-tá-fa-lan-do-pau-sa-do-as-sim??
- É pa-ra-meus-pri-mos-en-ten-de-rem-o-que-eu-di-go!
- Sim, mas eu sou brasileiro, entendo o que você diz e falar pausado não vai fazê-los entender mais você em português"
(isso enquanto fazíamos um lanche na companhia dos primos que vieram da França passar as férias)


Essas são as que eu lembro no momento. Acho que vou começar a anotar, de repente escrevo um livro. kkkkkkk

05 junho, 2013

Confissões de adolescente

Quando crianças somos ensinados a compartilhar e dividir as coisas materiais com os coleguinhas e demais pessoas de nosso convívio, mas ninguém ensina como dividir o amor que recebemos das pessoas que nos são queridas.

Sempre que surge um novo membro na família os pais se preocupam em não deixar a criança nova tomar toda a atenção da criança anterior e tentam integrar na rotina de quem está chegando e tudo mais, assim, o irmão mais novo já cresce com a didática da partilha de atenção e carinho e o irmão mais velho passa a entender que não é só mais ele no mundo dos pais, mas também seu novo irmãozinho.

Mas e quando isso acontece depois de 14 anos???

Há 18 anos eu fui surpreendida com uma notícia que mudaria meu cotidiano. Pra pior pensava eu no alto do meu egoísmo de filha única por 14 anos. Ahh certamente é tudo muito mais fácil afinal aquele adolescente cheio de individualismo já é adulto o suficiente para discernir as coisas e saber se comportar, diria a maioria, vai até ajudar a criar, diriam outros.
Bobinhos... Não é bem assim que as coisas funcionam... Não é um processo tão simples esse de aprender a compartilhar o amor da pessoa mais importante da sua vida até aquele momento com outro que vem sem ser convidado. E tudo o que você pensa que vai acontecer é aquela velha máxima “Meu mundo caiu...” (by Maysa), ninguém me ama e ninguém me quer, mi mi mi mi mi, hauhauhauhauhauahuahua é minha gente... Demora, tipo assim, 3 meses (alguns levam mais tempo), pra entender que você não é mais o centro do universo...

E quando esse período de autocomiseração passa você começa a prestar atenção nos pequenos milagres que ocorrem ao seu lado... É minha gente... Querendo ou não, é um milagre que acontece diante de seus olhos.

Lembro com detalhes de alguns momentos dessa apreciação... A compra do enxoval, sem muitas frescuras, tudo muito prático, diria a progenitora (quase todo realizado na finada loja Fofi – ali na w3 sul – quem lembra??); a pintura dos bonequinhos de gesso que seriam entregues na maternidade e nas visitas em casa (o cuidado de pintar um a um, cada rostinho e cada fraldinha); o preparo do quarto que antes era um escritório e foi preparado pra receber o pequeno milagre; as dificuldades de saúde que a geradora passou durante todo o processo, chegando a pensar inclusive que não conseguiria ir até o fim e ver aquela sementinha germinar... Mas, mesmo com as dificuldades ela vingou.

E chegou. Era de noite. O hospital estava praticamente vazio. Um silêncio naquela região chique da cidade... É minha gente... Ela veio ao mundo no Lago Sul... hauhauhauhauhaua privilégio de poucos. E eu lembro quando a vi passar no corredor com a enfermeira, toda enroladinha, parecendo um pacote de presente de tão embalada e durinha, só o rosto cor de rosa e as bochechas de fora. Sim, o milagrezinho veio ao mundo e era lindo... eu nunca tinha visto um daquele tamanho e tão lindo. Sem a tradicional cara de joelho amarrotado. Era toda gordinha e rosada. Uma verdadeira boneca. Depois que a enfermeira passou só a vi já em casa.

E em casa a rotina girava em torno dela. Foi a primeira vez que peguei um bebê recém-nascido no colo e ele simplesmente não chorou. Viu?! Era um milagre. Hauhauhauha todos choram comigo, mas ela não.

Os primeiros dias foram cruéis... Choro e ranger de dentes (não os dela, claro, afinal não os tinha) de fome, tadinha, a mãe tinha dificuldades em amamentar (e foi nesse dia que eu ouvi uma frase que marcou a minha existência: Mama aqui pra desentupir! – EU?!?!?!?! Com 14 anos mamando?!?!?! Jamais!!! Pede pro seu marido! – simplesmente não esqueço disso, foi traumático, huahauhauha), mas graças a Deus no fim tudo deu certo... Arrumaram uma mãe de leite por uns dias enquanto curavam a sua fonte de alimentação, precisou ficar internada recebendo “fonte de luz violeta” (só me lembro do CD de relaxamento da terapeuta que eu vou: Eu sou fonte de luz violeta... luz violeta...), mas logo logo estaria saudável e em casa, aí foi só alegria... Era leite pra dar e saúde pra vender (Leite pra doar na verdade. Toda semana os bombeiros iam buscar os vidrinhos de maionese cheios).

Foi com ela que fui chamada de mãezinha pela primeira vez. Quem segurou pra fazer o teste do pezinho fui eu (a mãezinha de verdade não teve coragem de ver o sangue “jorrando” e enfermeira ao ver aquela mocinha já achou logo que devia ser a mãe, afinal adolescente com bebê no colo era comum na época).

Depois disso o desenvolvimento foi de vento em popa... Crescia rápido e era esperta... Vídeos comprovam o que digo. Era uma fase interessante. Ia ajudar a colocar pra dormir e quem acabava sempre dormindo junto era eu, um clássico. Quando começou a andar a brincadeira mais divertida era a de esconder só pra depois dar um sustão e a fazer chorar, ôôôhhhh malvadeza pensaria a maioria, mas na verdade isso era apenas o catalizador para o que realmente importava na brincadeira, quando ela finalmente via quem era corria e dava um abração bem gostoso e cheio de segurança, afinal ela sabia que ninguém a faria mal se ela estivesse ali nos meus braços. A carência era minha, eu confesso, me fazia bem vê-la correr pros meus braços quando se dava conta de quem era que a estava assustando.

Os anos passaram, ela foi crescendo e ficando absurdamente tagarela. A fase do por que parecia que nunca iria passar. E foi aí que a rotina foi nos afastando... A essa altura eu já estava com quase 18 anos e agora finalmente ela sabe, que nessa idade nossos interesses eram beeeemmmm diferentes ;). Enquanto ela queria brincar no quarto, eu queria estar na rua com os amigos, nas festas e farras. Espero que hoje ela compreenda essa ausência. Mas no fundo eu sabia que em algum momento iriamos nos reaproximar.

Milhares de outros fatos tornaram por nos distanciar ainda mais fisicamente... mas nunca no coração. Meu pedacinho continuava lá, crescendo e ficando cada vez mais sabichona.

Eu saí de casa pra ter a minha casa... E ela estava lá me ajudando no dia em que fiz o primeiro (e único) bolo de aniversário para o meu namorido, no nosso primeiro mês na “casa nova”. Pra bem da verdade o bolo ficou um horror (não por ela é claro, mas pela minha falta de habilidade culinária para doces, bolos e sobremesas), mas comemos mesmo assim.

E quando meu filho nasceu lá estava ela pra pega-lo no colo e rir da carinha enrugada que ele tinha (ela agora era uma mocinha, havia virado tia, com apenas 9 anos).

A partir daí os caminhos foram distintos, pre-adolescência, aborrescência, alguns puxões de orelha, mas bem de leve, afinal ela sempre foi um exemplo de juventude saudável. Meio enjoadinha com algumas coisas, mas quem não é?!

No dia do meu casamento ela me emprestou o pai dela pra me conduzir até o altar e lá estava ela pra me receber, como uma das minhas damas adultas (é meio brega isso de dama adulta, mas ficaram lindas as 3, adorei!).

Alegrias vieram percalços também. E como nada nesse mundo é por acaso, foi a partir de um percalço que pude me aproximar novamente dela, a pedido da própria. Só o papai do céu sabe o quanto me senti feliz em ser lembrada por ela nesse momento. Poder estar perto, pegar no colo e consolar, assim como ela fez comigo poucos dias antes do meu casamento quando eu tive um pequeno atropelo. Saber que apesar da diferença de idade e de estilo somos importante uma pra outra é uma sensação que me completa.

Hoje eu sei que esse pequeno milagre veio ao mundo para me tornar uma pessoa melhor, com a qual aprendi a dividir o maior amor do mundo, sem medo de perdê-lo, mas sim de aumenta-lo, onde antes eram 2 agora são 3, ligadas pelo sangue e pela alma.

Hoje ela completa 18 anos. A tão esperada “liberdade”.

E pra você minha princesa, no dia de hoje (e sempre na verdade), eu desejo toda a felicidade que alguém pode desejar para seu próximo. Todo o amor que valer a pena. Todo o sucesso em que a alma não for pequena.

E repetirei pra ti as mesmas palavras que eu li de alguém muito importante quando completei eu meus 18 anos: A partir de agora você tem asas livres para voar. Voe bastante, mas cuidado para não ir muito alto, pois o sol forte pode queimar suas asas e a queda é inevitável. Mas mesmo na queda existem pessoas prontas para te amparar.

Te amo feinha.

Bj grande no coração.

18 abril, 2013

Saudade é amor que fica

Essa noite eu tive um epifania depois de acordar com um puta torcicolo. Pensei milhares de coisas que eu queria escrever aqui e agora simplesmente esqueci-me de tudo. (Nota: quando acordar de madrugada pensando um zilhão de coisas levantar e anotar tudo pra não esquecer novamente.)
Agora estou aqui, sem saber novamente o que postar. Poxa, poxa que poxa.
Mas, já que eu esqueci tudo o que eu tinha planejado na minha madrugada insone, resolvi escrever sobre a saudade que ando sentindo de um amigo/irmão que não vejo há vários meses (anos até, eu acho).

Coincidência do destino hoje no rádio tocou uma música que me lembrou dele. Na verdade nem era a música “dele”, mas era uma que me fez lembrar da dita cuja.

Um dia estávamos lá no nosso outro emprego (sim, tanto eu quanto ele mudamos de emprego e consequentemente nos separamos sad, so so sad) e conversando sobre músicas e coisas saudosas que nos lembravam tempos remotos ele falou que tinha uma música que sempre o fazia recordar de casa (ele saiu de casa pra tentar a vida na cidade grande hauhauhauhaua mentira, foi pra casar mesmo) e daí nos ocorreu procurar por ela no youtube.
Achamos. Tocamos. E não é que de repente ele fechou a cara e saiu da sala!! Foi chorar na solidão da casinha do banheiro. Confesso que ver aquilo (apesar de ter zoado com ele depois) me partiu o coração e me fez amar ele um pouquinho mais, por ser uma pessoa assim tão simples e sensível. Capaz de chorar ao ouvir uma música que o lembra da infância, de casa... Sabe como é né, dizem por aí que homem não chora, mas eu gosto de ver quando alguns deixam suas máscaras caírem e se revelam assim em coisas simples.

A música é Porto Solidão, do Jessé.

Daí que hoje eu cheguei e fui direto procurar a música que me faz lembrar esse meu tão querido amigo. Estou aqui, ouvindo em modo repeat e lembrando das bobeiras que conversávamos.

Saudade mesmo.

Acho que vou parar de ouvir e de falar sobre ele, antes que a saudade aperte e eu termine chorando. Hauhauhauhauhauha Sou bobinha e o mundo não perdoa (sic).

Segue aí a tal música:


PS: sim, pode parecer estranho, mas eu amo meus amigos e gosto que eles saibam disso.
PS2: sim, é um amor gratuito.
PS3: e para aqueles que dizem que não existe amizade sincera entre homem e mulher ele é a prova de que isso não é uma verdade absoluta.
Wii: eu sempre achei que não iríamos nos distanciar, mas as coisas da vida tornam ela mais complexa do que realmente gostaríamos.

22 março, 2013

manias...

Eu tenho um vício, na verdade eu chamaria mais de uma mania. Eu gosto de ter bichinhos na mesa de trabalho.
Como assim bichinhos?!?
Aqueles brinquedinhos, tipo que o Mc'Donalds vende com o Mc'lanche Feliz.
Láááááá no meu outro emprego eu tinha tantos que no dia da minha despedida eu saí distribuindo um em cada setor do órgão para que tivessem uma lembrança minha, eram uns 15 setores eu acho, e ainda sobraram uns (os preferidos que eu levei pra casa e dei pra JM). Não que as minhas rabugices não fossem suficientes para lembrarem de mim pra sempre. huahauhuahauhuaa Eu sou um doce de pessoa quando eu quero.

Aí que aqui no emprego novo, que já não é mais tão novo assim, eu mantive o hábito, só que em menor proporção.

Segue abaixo a torre do meu PC (hauhauhauhauhauhauhauahuaa alguém ainda chama computador de PC?!? E CPU de torre??? Hoje estou saudosista).



Da esquerda pra direita: Eu de lambreta (hehehe), Tony the tiger (achei esse no estacionamento jogado no chão, fiquei com dó e resgatei o bichinho - tá vendo eu tbem resgato gatinhos perdidos na rua!), Papai Smurf montado em seu alazão Querido Pônei, Albert the scientist (meu predileto) e um pokemon qualquer que eu não sei o nome (mas a base azul acende uma luzinha e é mó legal).

Eu já tive um Papa-Léguas, um Coiyote, um Pernalonga, um Ligeirinho, umas menininhas da coleção da Moranguinho (aaai que meigo), um meninozinho do cabeção que parecia uma menina que é de um desenho que tem uns fantasmas e eu sempre achei que era uma menina aí um dia JM me disse que não mãe é um menino, tinha um Dexter do cabeção de ímã, uma menina que o rosto mudava de acordo com o humor dela de aborrecido para entediado (a minha cara!), um Seu Madruga, uma Dona Florinda, um Shrek (em que fiz uma barba pra ficar parecido com o esposo hehehehehe te amo amor!), tinha também um dr. barata que dirigia um carrinho, um Yo de tecido (a coisinha mais fofinha com aquela carinha tristonha), uma abelhinha que tinha num desenho e era o Seinfeld quem dublava, um gato de botas, entre muuuuuuitos outros.



Conclusão:
1) Eu assisto muito desenho
2) Eu como muito no Mc'Donalds (mas é só por causa do brinquedinho, que fique beeeem claro) hehehehe

14 março, 2013

continuo achando mooooito legal

Aí que lá nos idos de 2007, quando eu migrei do outro blog pra cá, fiz umas postagens até divertidas (que andei relendo hoje e incrivelmente continuei achando divertida) e dentre elas havia um vídeo. Esse que irei colocar abaixo.
Nas postagem anterior a legenda era "musga legal + desenho legal = vídeo muuuuuuito legal". Pois bem, eis que passados 6 anos eu convalido essa opinião.
musga legal + desenho legal = vídeo muuuuuuito legal.

I'm a girl...

Eu já falei aqui que eu sou uma pessoa que sonha (e tem pesadelos) com muita frequência?! Não?!? Pois é, tenho isso!

E é engraçado porque a maioria esmagadora eu esqueço rápido, mas tem uns que são como filmes, com cores, cheiros, sentimentos, sensações, como se estivesse realmente vivendo aquilo (o que me deixa meio angustiada com essa possibilidade de ser uma vida em outra dimensão, etc e tal. Já ouviu falar disso?? Não?! Xa pra lá então). E normalmente quando são esses sonhos (ou pesadelos, a maioria inclusive) são repletos de tantos detalhes que eu fico um tempão matutando a respeito.

Aí que hoje eu tava lá, nos braços dele, Laurence Fishburn, quando derrepentemente fui arroubada subitamente e acordei.
Tive um sonho fandárdigo!!! E quando eu digo fandárdigo é fandárdigo mesmo, em todos os sentidos. E ele me trouxe uma sensação tão boa e divertida que eu não conseguia voltar a dormir. Fiquei lá fritando que na cama que nem bife em frigideira de ferro fundido e rememorando os detalhes leia-se rindo sozinha e pensei, preciso anotar isso pra contar no blog senão vou acabar esquecendo. E...

... anotei. Rá!!! Pensaram que eu ia dizer que esqueci e dormi de novo né?! Bobinhos!!! Sim eu anotei. Peguei o celular e registrei as partes mais interessantes e que me chamaram mais atenção, que era pra não ter nenhum risco de esquecer.

Olhei no relógio e eram 5:32
:0 (minha cara de chocada)
Ocorre que depois disso minha mente entrou num turbilhão de informações cruzadas e loucas que simplesmente não me deixavam quieta. Nesse ínterim estavam lá em conflito meu subconsciente, pedindo gentilmente só que não para minha consciência calar a porra da boca porque ele queria voltar dormir, e ela, minha consciência, que simplesmente se recusava a calar. Raios triplos!!!
Diante desse bate boca interno eu resolvi levantar e ir logo tomar banho pra chegar mais cedo no trabalho e assim conseguir uma vaga melhor no estacionamento, porque essa semana me roubaram o estepe, sim arrombaram meu carro apenas pra roubar o estepe e descobri por acaso...

- Para!!! Não era disso que você ia falar, lembra?!?! Foco!! Foco!! O que tem a ver o título da postagem com o começo da conversa e com o roubo do estepe!??! Volta Silvia!

Ah sim, então, como eu ia dizendo, i'm a girl... Bondgirl. hauhauhauhauhauahuahau (meu sonho! literalmente).

Senta que lá vem a história (e se não estiverem sentados até agora eu fico lisonjeada pelo esforço e dedicação, não só por ter chegado até aqui, mas por estar de pé, aguardando a historinha, vocês são mesmo coisa linda de Deus...)

- Volta porra!!

Ah então, foi o seguinte:

Sonhei que era uma Bondgirl. Que lá pras tantas (não lembro muito bem dos detalhes e só anotei as partes realmente importantes) Daniel Craig tentava me seduzir (sim, eu adoro aquela cara de mau com boca murcha e olhos cor de mar do Caribe).


Mas o lance é que quem voltava (sei lá de onde) pra me resgatar era Pierce Brosnan (durante muuuuuuuitos anos suspirava loucamente por aqueles olhos cor de piscina de desenho animado)


Fala se isso não é coisa pra suspirar e acordar feito retardada e rindo do sonho!

E de tudo, o mais fantasioso no meu sonho não era ser bondgirl (mesmo porque possuo todos os atributos necessários para ocupar o cargo hauhauhauhauhauhauahuahuahuahauhau todos riem histericamente nesse momento), ou ainda que os dois maravilhosos disputavam minha atenção e meu corpitcho! huahuahuahau (claro que isso é perfeitamente possível, né?!? Ah, claro que é, fala sério! Eu sou uma pessoa apaixonante huahuahauhauhauhau todos riem de novo??? Sem pedras, please!).
Do que eu tava falando mesmo??? Ah sim, do que era mais impressionante no sonho.
Sim, o mais impressionante foi "ver" um Aston Martin andando lá na rua dos 17 quebra-molas só pra me pegar na porta do condomínio. (todos em choque!!)



Eu já falei da rua dos 17 quebra molas?!? Não?!?!? Ahh, mas isso vale um post! Tudo bem fica pro próximo.

Então, concluindo (prometo!), depois desse sonho ma-ra-vi-lho-so (os detalhes sórdidos do que veio depois que Pierce me buscou eu guardo só pra mim) eu emendei uma sequência catártica de trocentas mil idéias, inclusive para um post sobre uma primeira vez (inspirada pela Gaiola que amo), mas isso fica pra outra ocasião.

Então é isso. Sonhei com eles, acordei feliz, caí da cama, peguei engarrafamento (o que não acontece quando saio tarde), cheguei no trabalho cedo e achei vaga no estacionamento (o que não acontece quando chego tarde) e pretendo ir embora mais cedo.

FIM
=)
Todos comemora!!! \o/

PS: Luana, você me inspira. Já te falei isso né. hehehehehe

PS2: Dedico esse post aos meus colegas psicólogos, astrólogos, geólogos, ufólogos e toda sorte de logos que poderem de alguma maneira contribuir para a interpretação do meu sonho e consequentemente de minha personalidade. Aguardo opiniões profissionais ;)

Ó eu aí!

(qualquer coincidência é mera semelhança ;])

11 março, 2013

eis...

Eis que chega aquela época do ano novamente.
Aquela semana maledeta que me faz urrar e grunhir para todos a minha volta aparentemente sem motivo, causa ou circunstância.
Estou falando dela, a famigerada e terrível TPE.

TPE?!? O Certo é TPM Silvia burra!

Não cabeção! É TPE mesmo! Tensão Pré-Envelhecimento.

Sim. Eu detesto a semana (e o dia) do meu aniversário. Como eu disse anteriormente é sem motivo, causa ou circunstância. Simplesmente detesto e não sei explicar com argumentos plausíveis o porque, mas na verdade, no íntimo acho que sei a razão e nem precisei gastar ricos dinheirinhos em terapia pra concluir isso.
É uma semana em que fica mais aguçada em mim a simples sensação de que fazer aniversário me mostra que mais um ano passou e nada, absolutamente nada, do que eu havia pensado que aconteceria comigo quando chegasse nessa idade (aqui vc inclui qualquer ano que já tenha passado) realmente aconteceu.
Essa semana e esse dia me mostram o grandessíssimo fracasso que me tornei por culpa única e exclusivamente minha.
Claro que esse fracasso é um pensamento totalmente relativo. Tem quem olhe e veja, não você não é um fracasso, mas pra mim, la no meu âmago, diante das milhares de coisas que eu gostaria de ter feito, lugares que gostaria de ter visto, situações que gostaria de ter ou não vivido até essa idade que cheguei, pra mim, sim, sou um fracasso.

É... essa semana inteirinha será repleta de mimimis da minha parte. Se não tiver afim, melhor nem dar as caras por aqui.

E que essa semana passe ultra-mega-blaster-power-combo-rápida! Para assim eu finalmente ficar um ano mais velha e constatar que ainda há tempo para fazer tudo, afinal de contas, não morri.

Aliás, durante um tempo na vida eu tinha a ideia de que morreria no dia do aniversário, uma coisa assim bem trágica e dramática, nascer e morrer no mesmo dia do mês (eu já falei disso?!?!), mas isso é assunto pra outro post. Siiiiiimmmmmmmmmmm eu penso com frequência sobre o viver e o morrer. Mais até do que gostaria. Nããããããooooo, não pretendo morrer por agora.

08 março, 2013

Algumas muitas coisas que eu detesto...

Eu sou mega chata com algumas coisas e isso não é novidade pra ninguém, tanto que eu muitas vezes opto por não reclamar mais, porque eu simplesmente prefiro ignorar do que reclamar das mesmices de sempre.
Mas hoje eu vou falar das algumas muitas coisas que eu detesto na mais famosa rede social (eu ja falei disso??? Não lembro!). Lá vem, guenta!!!!

* Os dias pós futebol - Eu ja tinha estipulado que não entro no Facebook em dias após jogos de futebol que envolvam o quadrangular de sempre do RJ e a dupla dinâmica de SP porque sempre tem aquela chatice de um ficar implicando com o resultado do time do outro e aí lotam minha feed de notícias com essa panguice de A melhor que B, que não dá um caldo pra C e por aí vai. Detesto Facebook em dias depois de futebol.

* Desgraça nacional/mundial - Também detesto quando acontece alguma desgraça nacional ou mesmo mundial, onde todos falam e prestam suas condolências infinitas sobre a mesma coisa. Taskeopariu!!! Saco isso viu! Ir la em Santa Maria ou na região serrana do RJ tentar ajudar de alguma forma ninguém quer, mas ficar falando o quanto sente muito pelas inúmeras perdas dos jovens "na flor da idade" e que o Zeca Pagodinho é "gente como a gente" porque tava passeando de quadriciclo no meio do lamaçal todo mundo fala. Detesto Facebook em dias de tragédia.

* Compartilhamentos infinitos - Acho uma profunda falta de originalidade esse povo que não escreve nem cria absolutamente nada, mas vive de replicar e compartilhar quadrinhos, memes (é assim que fala??) e outras mensagens em que pelo menos 300 pessoas já compartilharam a mesma coisa lotando minha feed again. Imagens como fora Renan Calheiros (se não queriam ele lá pra que votaram no desgraçado?!?!), fora Pastor Silas Malafaia e seus preconceitos (se não tivesse gente a favor das ideias dele ele não tava aí ganhando tubos de dinheiro dos fieis), entre outros. Sem falar naquelas tradicionais fotos de criança doente que se trezentos milhões de não sei o que fizerem X Y Z o Facebook vai doar não seis quantos Obamas para cada curtida. Porra!!! O Zuckerberg não ta dando nada pra ninguém, baralho!!! Parem de explorar a imagem, doença, desgraça ou qualquer coisa que seja alheia! Detesto Facebook e suas falsas campanhas solidárias/financeiras.

* Dias de festas, feriados e afins, tipo hoje, dia internacional da mulher - Decidi que hoje não vou me manifestar nem parabenizar ninguém por conta disso porque afinal de contas a luta é diária companheiras (já diz o título o blog). Não vai ser um diazinho de flores entregues pelo chefe não quero flor, quero aumento e parabenizações que irá mudar a situação de dificuldades, violências, maus tratos, desesperanças que inúmeras mulheres vivem ao redor do mundo inteiro. Detesto Facebook em dias comemorativos.

* RIP - Quer chatice maior do que as infinitas mensagens de luto, despedida, saudade, descansem em paz, vaya con Dios ou pro diaboquetecarregue e etc etc etc quando alguma celebridade morre?!?!? Cara! Na boa! Por mais que a pessoa seja um ídolo, admirado por infinitas pessoas, precisa ficar postando de 5 em 5 minutos que fulaninho de tal vai fazer falta pra humanidade?!?!? Sim, eu de-tes-to Charlie Brown Jr. Nunca gostei do tal do Chorão não desejei a morte dele, que fique bem claro. Não recrimino muito quem gosta e respeito a dor da família e amigos, mas já deu né?!?! O cara já tá lá no além e ainda tem gente choramingando sic e postando trechos de músicas e falando o quanto é uma perda irreparável só que não para a poesia mundial. Pára né! Já chega! Deixem o maldito descansar em paz, pleeeease!!! E sim, achei que não foi nenhuma grande perda e sim, cavou a própria cova! Pronto falei!!! Detesto Facebook em dias de luto.

E por fim (pelo menos para esse post), mas não menos importante:

* Notícias exploradas à exaustão - Não aguento mais ver "os intelectuais das redes sociais" divagando e discutindo loucamente as mesmas notícias que toooooodo mundo já está careca de saber. Principalmente aquelas que não agregam nenhum valor financeiro, moral ou físico à vida de ninguém além dos diretamente envolvidos na tal notícia/fofoca. Vide 389º casamento da Gretchen ou caso goleiro Bruno. Detesto Facebook sensacionalista.

E sobre o Macarrão e o Bruno eu só tenho a dizer é que se tratam de UM e OUTRO.
UM é burro, o OUTRO é mais!

Note que eu não criei um ranking do mais ao menos detestável e isso se deu simplesmente porque eu não consegui definir qual é o topo do ranking. Todos são páreo duro!

E chega, que hoje eu já desabafei por demais! Estou pensando seriamente em sair do Facebook e na verdade só ainda não fiz isso porque é um meio simples de estar em contato com pessoas distantes. Apenas e tão somente por isso continuo nA Rede Social.

PS: não sei colocar gif nem alterar o tamanho da fonte do que eu escrevo. Sou uma tapada mesmo. Mimimimimimi

28 fevereiro, 2013

Situações inusitadas

Voltando de meu período sabático, leia-se férias, e nada nada animada pra variar.
Não viajei, não passeei, não visitei amigos, não estudei, apenas morguei. Morguei. E morguei.
Os dias passaram muito rápidos, talvez porque eu tenha passado a maior parte deles dormindo. É, deve ter sido por isso.
De toda a apatia das minhas férias tirei apenas o recomeço de Uncharted e agora estou a 88%. Se eu tivesse continuado de onde parei a primeira vez talvez tivesse chegado ao fim. Agora entrou numa fase em que apareceram uns zumbis. Mega chato. Não gosto de games de zumbis. São surreais. Tudo bem que os saltos, alavancadas e precisão de mira do bom Nathan Drake não têm nada de reais, é tudo muito surreal, mas enquanto ele atirava apenas em piratas e bandidos carniceiros à procura do tesouro eu estava até felizinha. Podia ter ficado sem ver os zumbis (que sabe-se lá de onde vieram - deve ser das profundezas da mente sombria e já sem ideias do idealizador do game - raios triplos!)

Esse é o Drake:

Mas não era disso que eu ia falar. Eu ia falar sobre uma situação inusitada, pelo menos pra mim que sou chatinha.

Visualiza a cena: você combina com esposo pra ele te buscar para vocês irem a determinado lugar. Daí ele fala:
- Fulano de tal vai com a gente, td bem??
- Sim, claro, sem problemas.
Aí o marido chega pra te buscar, no carro dele, acompanhado do tal amigo. Você se dirige até o carro. O que o amigo deveria fazer????

Sim eu sou chatinha e achei mega tosco ter que ir no banco de trás enquanto os dois batiam o maior papo (na ida E na volta). Pronto falei!

31 janeiro, 2013

Singela, eu?!? Eu tenho é memória fraca

Hoje eu fui surpreendida por uma mensagem no face de um amigo de longa data, mas que há muito não nos vemos (desde 2002).

Criaram no facebook um grupo que reúne diversos amigos em comum e que trata basicamente de rememorar uma época em que se usava como bate papo virtual uma rede IRC.

Segue o diálogo:

Mr. Lord - Tava lembrando de vc esses dias, na aula da federal.... O professor pedindo p vc escrever o que achava da disciplina e vc entrega o papel em branco e diz mais ou menos assim.... - Eu nunca assisti sua aula p saber do se trata a disciplina.... Valeu ...
Mr. Lord - Sem contar q o cara queria isso no primeiro dia de aula
Eu - huahauhauhauhauhauhaua eu lembro disso, la no CCHL. huahauhauhauhauha isso só prova que eu nunca fui muito certa do juízo huahuahuahua
Mr. Lord kkkkkkkkkkkkkkk.... Que nada.... botei fé em vc....
Mr. Lord - Depois eu te vi la no setor de ed. física.... Lembra??? Tava até no treino de judô....
Mr. Lord - e tu no volei.
Eu - Lembro sim. Bons tempos.
Mr. Lord - Urum...... Bons... E eu tanto tempo sem ver meus amigos....
Eu - Fui la em outubro do ano passado. Foi legal.
Mr. Lord - Vou tirar uns dias p visitar meus amigos.

E terminou assim a conversa. Passadas umas horas de reflexão segue outro diálogo com um amigo em comum:

Eu - hj Mr. Lord postou uma msg la no grupo do mirc
kkkkkkkkk de uma coisa que aconteceu numa aula que a gente assistia juntos, dai eu fiquei pensando: que merda, eu sempre fui meio escrota, pensei que isso fosse algo de agora
Alone - eu curti
Eu - kkkkkkkkkkkkkkkk
Alone - hilário!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
doida
Eu - mas é sério
não ri
kkkkkkkkkkkk
eu achava que tinha ficado assim de uns tempos pra ca
Alone - tua cara aquela coisa do papel em branco
Eu - que antes eu era mais singela e meiga
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
mas acabo de constatar que tenho é memória fraca mesmo
Alone - tu sempre fodia tudo!
Eu - credo Alone
Alone - kkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu - claro que não
fodia td como?
Alone - credo o que?
isso é bom
Eu - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Definitivamente, eu tenho é memória fraca. Raios triplos!

28 janeiro, 2013

Quando estamos fazendo amor??

Aí que eu tenho um colega que é um cara assim digamos bonitão (o corpo dele é legal). Ele já não é nenhum garotinho, tem lá seus 40 e poucos. Mas não era isso que eu ia falar, o fato é que ele é um cara do tipo pegador, daqueles que tem muuuuuitas mulheres na cola e dá as devidas assistências, mas sem compromisso com nenhuma delas (exceto com a esposa. Rá!).

Daí que ele é daquele tipo que cadastra no celular o nome das mulheres com nome de homem, sabe como é?!?! A Joana tá ligando, mas a chamada é do João. Cretinice da grossa, convenhamos, mas segundo ele é bom pq nenhuma delas fica enciumada ao ver o telefone tocando.

Mas também não era disso que eu ia falar, eu ia falar é que ele trata todas por Meu Amor (pro caso de esquecer o nome) e que pra ele com todas ele FAZ AMOR.

Direto temos discussões acaloradas sobre como eu acho isso ridículo afinal pra mim a gente faz amor é com quem ama e não com qualquer vagabunda que conhece nas quebradas da vida ele disse que pra ele não tem distinção entre transar, foder ou fazer amor, ele sempre faz amor pq é um ato de intimidade e blá blá blá (não me convence nunca!).

Acho isso podre, pq na minha concepção existe uma diferença gritante, tanto de com quem se faz cada ato, também como agir e o que falar em cada um deles. Eu sou bobinha mesmo e romantizo as coisas as vezes.

O lance é que esse é o papo perfeito para discussões hilárias em mesa de bar. Daí dia desses estávamos lá mais uma vez colocando os prós e contras de quando era uma coisa quando era a outra.

Lá pras tantas o Esposo mandou a letra:
- a verdade é que se enquanto você estiver la na atividade pensar em c* já não está mais fazendo amor.

Nisso todos nos viramos pra ele com cara de como assim e eis que ele dá a explicação:
- Eu li uma vez no falecido cocadaboa.com um artigo sobre qual a diferença entre essas 3 situações, transar, foder e fazer amor e que em suma se o cara pensar em comer o c*, ou passar a mão, ou sei la, qualquer coisa que envolva o nigucinho alheio já deixou de fazer amor e se enquadrou em umas das outras categorias.

Nos rimos até porque um outro colega que estava na mesa conosco fez uma cara de paisagem, de quem estava refletindo sobre alguma coisa assim muito densa, esperou todos fazerem silêncio e mandou: Poxa... quase 30 anos de estrada e acho que eu nunca fiz amor.

hauhauhauhauhauahuahuahuahau gargalhadas eufóricas e acoolizadas a parte, no outro dia o esposo me manda o link com o tal artigo e abaixo transcrevo.

Você sabe se anda “fazendo amor”, “transando” ou “fodendo”? É óbvio que existe uma grande diferença entre cada uma dessas modalidades, mas é preciso definir claramente os limites. Quando uma termina e a outra começa?

A sexologia teria o potencial de ser algo deveras interessante, capaz de proporcionar debates inflamados dos mais altos ciclos acadêmicos até a mais popular mesa de boteco. Mas infelizmente quando pensamos em grandes sexólogos brasileiros, os nomes que nos vêm à cabeça são Jairo Bauer e Marta Suplicy. Assim, não dá nem para começar uma teoria com um mínimo de credibilidade.

Felizmente Deus, através de sua maior criação, a Internet, vem possibilitando que pessoas como eu, dotadas de uma inteligência acima da média, acumulem uma bagagem sexual respeitável e, como se isso não bastasse, esta mesma Internet nos deu o poder de transmitir esta experiência para dezenas de milhares de leitores tão curiosos quanto desocupados.

A base de qualquer ciência é a terminologia. Antes de abrir o terreno para elaborar uma teoria mais profunda é preciso deixar claro o que as coisas significam. Com sexo não é diferente, pois está claro que a maioria das pessoas não tem a menor idéia do que andam praticando por aí. Pergunte-se, caro leitor tão curioso quanto desocupado: Você sabe se anda “fazendo amor”, “transando” ou “fodendo”?

“Transar” é o básico. É a modalidade que ocorre na grande maioria das relações sexuais. “Foder” e “fazer amor” são os desvios. Cada um com maior ou menor intensidade de devassidão, respectivamente. Se imaginarmos a prática sexual como uma curva estatística (me formar em economia serviu para algo), ela certamente assume a forma de uma curva normal com desvio padrão igual a 1...

Até aí, nada de complicado. Mas a situação muda de figura quando pensamos nos fatores que determinam o tipo de modalidade sexual que está sendo praticado. Isto não depende apenas de “como” o sexo está sendo feito, mas também de outras condições, como “onde”, “quando” e “com quem”.

É impossível “fazer amor” no banco traseiro de um Fiat Pálio. Neste local pode-se apenas “transar” ou “foder”. Assim como ninguém “fode” com a esposa depois de ter tido filhos. Com ela só se “faz amor” ou “transa”.
Enfim, podemos enumerar uma longa lista de situações, para dar a dimensão de que o espectro de definições pode ser tão amplo quanto tênue.

Não dá para “fazer amor” em um ambiente com uma temperatura superior a 30 graus Celsius. Aliás, quanto maior a temperatura, mais difícil “fazer amor”, pois a presença de qualquer gota de suor durante o ato o desqualifica como “fazer amor”. Ninguém “faz amor” após beber cerveja, o ideal é vinho ou qualquer outra bebida mais requintada. O uso de camisinha ou qualquer brinquedo sexual também elimina completamente a possibilidade de ter “feito amor”. Não se “faz amor” sem um som romântico ao fundo, que não necessariamente deve ser uma música do Kenny G. Este som também pode ser a lenha crepitando com o fogo de uma lareira ou o barulho da chuva caindo lá fora.

Aliás, existir um “lá fora” é quase que essencial para “fazer amor”, pois a única possibilidade de se “fazer amor” ao ar livre é no campo, sobre um gramado levemente úmido de orvalho, protegido pela sobra de alguma árvore de madeira de lei e após um piquenique onde obrigatoriamente foi servido vinho, sem esquecer de um som romântico ao fundo, como o canto de cigarras ou de passarinhos.
E, finalmente, o mais óbvio: é impossível “fazer amor” com alguém que você não ama. E quando digo “ama”, me refiro a amar de verdade, e não aquele “eu te amo” fajuto que muita gente solta depois de gozar, na esperança de rolar um cu no segundo tempo. A propósito, qualquer possibilidade de “rolar um cu” no segundo tempo também implode a chance de você estar “fazendo amor”. “Fazer amor” e “cu” não combinam, salvo em raríssimas relações homossexuais masculinas. Mas também, o grau de fatores para qualificar uma relação homossexual masculina como “fazer amor” é tão exigente que é mais fácil esperar a próxima passagem do cometa Halley.

Como visto, “fazer amor” é algo extremamente difícil, pois a violação de qualquer um destes elementos faz com que o ato seja imediatamente rotulado como “transar”. Tão difícil que o ato de “fazer amor” raramente é documentando, pois a presença de qualquer câmera fotográfica ou filmadora descaracterizam o ato de “fazer amor”. “Fazer amor” gravado, só encenado em filmes românticos e olhe lá.

Vejamos agora o outro limite, ou quando você deixa de “transar” e passa a “foder”. O jeito mais cartesiano de exemplificar isso é com o número de dedos evolvidos nas preliminares. Se você enfia até dois, está “transando”. Conforme mais dedos são adicionados, três, quatro, cinco ou até o punho, a possibilidade de estar se iniciando uma foda aumenta mais do que proporcionalmente. O mesmo raciocínio se aplica ao número de pessoas envolvidas. Dois normalmente transam. Conforme mais pessoas entram na equação, a probabilidade de estar fodendo também aumenta mais do que proporcionalmente.

Cu no final, transa. Cu já na preliminar, foda. Tapinhas na bunda, transa. Tapa na cara, foda. Gozar em uma área inferior ao meridiano que atravessa os mamilos, transa. Gozar acima disso, foda. Se você mal sabe dizer o nome da pessoa com a qual está praticando o ato sexual, pode estar transando ou fodendo. Mas se você mal sabe dizer o sexo, certamente está fodendo.

As situações são incontáveis, mas estes exemplos já são constituem uma excelente base para tentar qualificar a grande maioria dos atos sexuais. Quanto mais variações você imaginar, mais facilmente você passará a enxergar as coisas.

Faça este exercício com a sua parceira ou ainda na conversa descontraída com os amigos. Com a terminologia na ponta da língua, mas aptos ficaremos para elaborar teorias de sexologia que realmente interessam.

MrManson


Claaaaaaaaaaaaaaaro que isso não é nenhuma verdade absoluta, mas da pra tirar algumas conclusões, por exemplo, depois de ler tudo e fazer algumas analogias eu vi que em raríssimas ocasiões eu fiz amor ou fodi. Só tenho é transado mesmo que sem graça.

Esse post longo aí acima tem gráfico e tudo mais e ta lá no http://www.cocadaboa.com/arquivos/008777.php.

Esse site era muito legal, nem sei se ainda está ativo, mas sinto falta de algumas coisas que eles promoviam, como por exemplo o bolão pé na cova. Bons tempos de cocadaboa.

22 janeiro, 2013

Sobre filmes II A Missão

Dando sequência aos filmes que vou assistir/assisti antes da premiação do Oscar, só tenho a dizer assistam Django ponto (de exclamação)



E aí no meio do filme o Esposo dana a rir porque lembrou de um episódio de Porta dos Fundos.
Vai Planeta!



Django nele! huahauhauhauhauha

21 janeiro, 2013

Porque eu não sirvo para ser vendedora...

Eu sempre soube que se dependesse de ser vendedora para viver eu teria que me aprimorar em determinadas habilidades ou então estaria fadada a morrer de fome. Habilidades essas que em nome da minha sanidade nunca me preocupei em aprimorar. Eu nunca quis ser vendedora mesmo!

Meu pai é/era vendedor Representante Comercial (e dos bons), ofício esse que herdou por genética e influência do meu saudoso avô. Capaz de vender até areia no deserto, por muitos anos acompanhou meu avô na empresa que ele tinha de representação de produtos de segurança do trabalho, eu acho.


Papai tem uma habilidade que muito me falta que é a facilidade de comunicação com pessoas estranhas, ou seja, ele conversa com qualquer um como se fosse amigo de infância. O que por acaso nem de longe é uma das minhas qualidades.

Entretanto, apesar de saber vender que é uma beleza qualquer que seja o produto, assim como eu, papai não sabe cobrar. O que significa um desserviço ao ofício, já que com isso ele também não consegue se sustentar com base na sua exímia habilidade de vendedor por possuir a péssima de cobrador.
Talvez essa falha seja decorrência do fato de sempre conversar com as pessoas como se os conhecesse há muitos anos, levando à uma confiança exacerbada no outro e por conseguinte uma enorme decepção quando a pessoa se mostra um grandessíssimo de um caloteiro. Ora, mas quem mandou confiar no cara sem nem conhecer?!? Tsc...tsc...tsc...
Nesse caso é melhor fazer como eu faço, opto por uma carreira na qual não precise fazer uso de habilidades as quais não possuo e em contrapartida não fico frustrada por ser talhada do sucesso devido a um mero detalhe.

Mas por que eu tô entrando no mérito da questão das habilidades para ser vendedor Representando Comercial e de cara assumindo meu fracasso??

Bom... como vocês viram alguns posts atras que eu fui encarregada de vender uns ingressos que mamãe comprou, porém não poderá usufruir do evento. Ocorre que de longe eu sei que terei uma dificuldade danada de passar os ditos adiante principalmente em decorrência das falhas já apontadas anteriormente então optei por diversos anúncios na rede mundial de comunicação, entre eles facebook, blogger, sites especializados em compra e venda, etc.

O lance é que eu não tenho paciência com gente que só quer embromar e não vai comprar coisa nenhuma, daí preciso ficar me polindo para não ser grosseira nem nada, afinal, nem sempre parece, mas mamãe me deu muita educação, que eu uso quase sempre. E como eu fiz o anúncio tenho necessariamente que estar predisposta a esclarecer dúvidas, as mais diversas, que por ventura venham surgir. Afinal estou interessada na venda também (apesar de nunca conseguir ganhar o cliente na simpatia).

Então resolvi que esse ofício de vendedor, pra mim, só mesmo em ocasiões esporádicas como essa em questão.

Por que? Por quê? Porque? Porquê?

Porque de todas as mazelas que acompanham as negociações de compra e venda, umas das que mais me irrita é quando você anuncia a venda de determinada coisa A e vem uma pessoa e fala assim: - Mas tal coisa B custa tanto mais barato.
Na hora a vontade que eu tenho é de falar: uai, vai la e compra B então oras... mesmo pq eu tô vendendo A e não B.

Barganhar o preço com base em coisas distintas é complicado hein!!

Que coisa!

PS: não estou me referindo a ninguém que tenha procurado o anúncio feito nesse blog hein, mas um outro que eu fiz num determinado site de vendas de ingressos on line. Só pra deixar claro.

PSII: a imagem veio por meio do oráculo de um blog que chama uatafokim.com e como achei engraçadinha trouxe pra cá

18 janeiro, 2013

Os blogs me inspiram

Aí que eu tava zapeando pelos blogs que frequento e depois de ler um texto fui automaticamente inspirada a escrever sobre um trechinho de um episódio reprise de Sai de Baixo que eu vi essa semana no Canal Viva (adoro esse canal!).

Não lembro ao certo qual era o contexto que levava a essa cena mas o lance é que o Ribamar (o porteiro que o Tom Cavalcante fazia, lembra??) estava fazendo as vezes de detetive particular e tinha que vigiar uma determinada pessoa (que eu não cheguei a ver quem era, mas ficou subentendido que era mulher e gostosa) e passar para o resto da família as ações da dita cuja em forma de relatório. Daí segue a cena que era algo mais ou menos assim:

Família reunida atenta ouvindo a narração do relatório pelo detetive.

12:45h - Fulana (que eu esqueci o nome) entra no quarto para se trocar.
12:47h - Fulana tira a roupa, começando pela camisa.
12:48h - Fulana tira a calça.
12:49h - Ribamar se toca.
12:50h - Fulana tira a calcinha
12:51h - Ribamar pratica atos de movimento constante em si próprio.
12:52h - Fulana se direciona ao banheiro
12:53h - Ribamar fuma um cigarro.


Daí ele para com o relatório e todos (elenco e platéia) caem na gargalhada, claro.

Cara... na boa... eu sei que é ridículo, mas confesso que ri dessa bobeira por um tempinho.

;)

17 janeiro, 2013

Momento merchan - Atualizado

VENDIDO!! VENDIDO!! VENDIDO!! VENDIDO!! VENDIDO!!


Então... seguinte... aproveitando a popularidade desse local (NOT!! É desespero mesmo!)

Vou fazer um anúnio de venda aqui. Eu sei que isso é bem chato, usar o blog pra fazer propaganda e vender as coisas, mas é por uma boa causa (eu acho).

Dia desses foi anunciado que Sir Elton John estará no Brasil numa sequencia de shows para comemorar os 40 anos de The Rocket Man e incrivelmente sairá do circuito Rio-São Paulo e irá se apresentar em Brasólia.

Mamãe que é fã de Sir Elton Lancelot John achou que era grande ideia aproveitar a oportunidade e ir. Fez campanha para levar toda a família, se predispondo inclusive a bancar o de todos nós 5 (ela, esposo, irmã, eu e mon mari). Perguntou se eu podia ir la fazer a compra já que ela estava com preguicinha e lá fui eu.
Chegando la por incrível que pareça pegamos uma fila básica. Abre parêntese.
Os ingressos começaram a ser vendidos pela internet às 0h do dia em que ela me ligou pra falar do show e perguntar se eu podia passar la. Fecha parêntese. E mais incrível ainda os ingressos do primeiro lote do local que a gente queria já tinham se esgotado.

Aí, eu que volta e meia tenho crises de sensatez resolvi ligar pra mamisinha e informar que eu ia arregar, que ela não precisava fazer aquele investimento por mim e mon mari porque por mais que eu goste do Cavaleiro da Távola Redonda em questão eu não achava certo ela gastar todos aqueles ricos dinheirinhos só para que fossemos todos juntos. Parêntese de novo. Acho que ela deve ter pensado assim, Poxa ela vai ficar tristinha se eu for e ela não. Em contrapartida eu pensei assim. Cara, vou guardar esses créditos para um evento em que eu realmente faça das tripas a coração pra ir. Fecha outra vez.

Então ocorre que eu comprei pra ela, esposo e irmã os tais ingressos para o show que será dia 08/03/2013, às 21:30h, no Centro de Convenções Internacionais de Brasília.

Chega hoje, exatos 30 dias depois da dita compra, ela me fala que não vai poder ir porque achou uma promoção de passagens baratíssimas para ir até a casa de vovó e ela acabou comprando porque quer ir lá passar o aniversário de vovó com a mamãezinha dela e que por acaso é no exato período do tal show. Então né, é aí que entra o título do post, que veio precedido pelo seguinte diálogo:

mamis: Silvinha, será que eu consigo vender os ingressos do show, pq eu comprei as passagens bla bla bla e dá no mesmo dia. Não quero perder os muitos dinheirinhos que investi.
Eu: Uai, me dá os ingressos que eu vou e levo a irmã. (eu com meu sorrisinho tradicional do tipo Obbaaaaa)
mamis: ela não quer mais ir. (acho que mamis ta ficando mais sabidinha a cada dia huummmm ¬¬ )
Eu: uai, claro que dá pra vender, é só anunciar.
Mamis: então anuncia pra mim!

E cá estou eu diletos leitores.

Depois de pentelhar meus coleguinhas por facebook, eis que trago pra cá o dito anúncio. E informo que está lá no compreienaovou.com.br também e em breve vou colocar no mercado livre pq afinal de contas eu disse pra mamis que dá pra vender. Nem que eu precise ir no dia dar uma de cambista e ir pra porta do evento balançando os ingressos e gritando Olha aí, cadeira vip, 3 ingressos, na promoção, quem vai querer??!?!! (tô até vendo a cena - oww Lord)

Segue planeta!

EXTRA! EXTRA!!
URGENTE!!!
VENDA DE 3 INGRESSOS PARA O SHOW DO ELTON JOHN EM BRASÍLIA 08/03. CADEIRA VIP (Já esgotado no ingressorapido.com).


Interessados podem retirar no local e o preço eu digo por e-mail, pq a deixa é de que são muitos dinheirinhos e eu fico com vergonhinha de colocar no ar e me chamarem de extorsionista (esta palavra existe???) mas a verdade é que será vendido pelo mesmo preço que o ingressorapido.com vendeu o último lote, que a propósito já se esgotaram.

Portanto, se por ventura aparecer por aqui algum interessado em comprar é só comentar e colocar o e-mail que eu passo a letra. Ok meninos e meninas?!?

É isso!
Bjmeescreve

PS: se souberem de interessados, favor divulgar meu blog e anúncio. Bjs me sigam (hauhauhauahua não esqueço de fazer essa piadinha infame hauhauhauhaua)

16 janeiro, 2013

uma curtinha

Gente, um post curtinho que é só pra vocês saberem que agora eu vou responder os comentários de quem quiser se dar ao trabalho e "me comentar". Depois da bronca pública que eu vi a tia Luana postar eu fiquei com vergonhinha de quase nunca responder os coments. Mas a verdade é que eu sempre leio tá (e adoro)! E agora tbem irei responder.
=)

PS: a propósito, até já respondi uns comentários antigos tá?! Valeu! Bjmeescreve!

Globalização

Ontem finalmente eu consegui assistir o filme A Rede Social desde o começo.
Engraçado porque até então eu não tinha nenhum interesse em saber de onde surgiu a ideia ou como se fez a fortuna do tal do Mark (a propósito ele é a cara daquele menino da finada Malhação, o Cabeção, lembra dele?!)


Aí hoje aqui no trabalho eu fui ao banheiro e vi a moça que trabalha na limpeza usando um smartphone e postando no facebook e eu só consegui pensar: que massa!
A globalização nunca foi uma coisa tão palpável quanto ultimamente.
Um negócio que foi criado primariamente pensando em re-unir a crème de la crème das universidades do mundo e em menos de 10 anos está disponível para todas as pessoas sem distinção de cor, sexo ou classe social.
Fala se isso não é uma coisa fantástica?!

Agora o mais interessante é que aí eu coloquei essa minha observação no face com os seguintes dizeres (sem tirar nem por):

"A globalização nunca foi uma coisa tão palpável como ultimamente. O facebook, um troço criado pensando na crème de la crème das universidades mundiais é também usufruído pela moça da limpeza no seu smartphone postando diretamente do banheiro do MS (e por mim =0)."

Na sequência uma pessoa minha conhecida postou assim: "Tem gente que precisa baixar a bola, só pq tem um dinheirinho a mais se acha a RICA. Pois cova de rico é a mesma que a de pobre, a terra é a mesma.
#quedeselegante!"

Confesso que fiquei me perguntando será que ela tava querendo falar comigo?!?! Ainda que indiretamente???
É porque o facebook é muito bom pra umas coisas, mas também é uma beleza pra causar essas tais intrigas on line, com aquela máxima do "se a carapuça servir".
Aí eu nem me dei ao trabalho de tentar explicar ou sequer perguntar se por acaso era comigo, pq a meu ver não serviu, mesmo pq de rica eu não tenho nada, mas sei lá, vai que fui mal interpretada né.


Aí você, dileto leitor, poderia se perguntar Ora, mas se não serviu então pq você achou que ela estava falando com você?? .
Explico: tendo em vista a minha dilatada fama de pessoa arrogante, intragável e pouco tolerante (o que na verdade é apenas uma fama a qual não faço questão que certas pessoas percam a meu respeito) eu pensei que nesse caso, dada a fama a pessoa poderia achar que me conhecendo bem como conhece - só que não! poderia querer me dar esse tipo de alfinetada, que eu sabiamente resolvi ignorar (pq vai que não é comigo e é apenas meu lado paranoica com baixa auto-estima falando mais alto). Mas foi curioso.


Enfim... achei o filme interessante e ele ainda me levou a seguinte conclusão: amizade e dinheiro quando se misturam costuma dar errado.


PS: as imagens eu peguei la google, tá!


14 janeiro, 2013

sobre filmes

Ainda falando sobre cinema, na última sexta fomos ver a estreia de A Viagem (Cloud Atlas) e o que posso dizer é que a palavra que melhor define é INTERESSANTE.
Mas pq interessante (na minha humilde opinião)???
- Primeiro pq é uma confusão de histórias que se você piscar 2 vezes na hora errada, pronto, se perde todo e pra se achar primeiro vai ter que observar em que ano estarão naquele momento.
- Segundo não é um filme para assistir apenas uma vez (isso quer dizer que terei que gastar mais alguns dinheiros para vê-lo novamente e tirar as dúvidas que ficaram).
- Terceiro se analisar bem é possível tirar algumas muitas críticas a respeito de como vivemos e encaramos alguns "dogmas" no dia a dia.
- Quarto (mas não menos importante), ao final vem um adendo que mostra sobre as maquiagens e isso sim é muuuuuito legal.
Então... enquanto não chega o dia 25 para eu assistir Lincoln, me deliciar com a interpretação de Daniel e dizer o que achei, fica aí o trailler de Cloud Atlas.

11 janeiro, 2013

circuitão

Eu já falei que adoro cinema? Não?!? Que crime!
ME refiro a cinema não à sala de cinema, mas filme, circuitão, alternativo, bons ruins, filmes num geral.
E adoro o começo do ano porque tem a premiação do Oscar. Acho muito legal assistir a premiação, principalmente pra ver os vestidos das moças (momento mulherzinha mode on).
Aí que quando sai a lista dos indicados eu corro pra ver os traillers e aqui acolá ja começo meus palpites e tiro os que de cara eu gosto e os que vou pagar pra ver na banquinha da feira o piratão os que eu não tenho tanta certeza sobre a qualidade. Mas em geral assisto todos os indicados a melhor filme, seja antes ou depois da premiação, uma hora assisto.
O lance é que dessa vez tem um que eu ja gostei de cara. Lincoln. Não só pq eu gosto de história ou porque eu acho o Daniel Day Lewis um puta ator, mas porque o trailler me ganhou ponto.
Sente o drama!



Estou no aguardo da estreia.

Confissões bizarras

Não sei vocês, mas eu confesso, sou uma pessoa extremamente negativista a maior parte do tempo. É uma coisa mais forte que eu. Por mais que eu tente a cada promessa de ano novo me tornar uma pessoa otimista e alegre feliz eu não consigo.

De uns anos pra cá eu tenho lutado arduamente pra não manifestar meu lado negativo de cara, principalmente quando minha opinião não é solicitada, mas os meus olhos me traem e lá está minha cara de Isso não me surpreende em nada quando alguma coisa dá errado.

Bem, mas a real bizarrice da minha confissão é que além de negativista eu carrego comigo um quê meio funesto às vezes. Explico melhor.
O fato é que eu passei boa parte da minha juventude (ali por volta dos 13 a 16 anos - adolescente é foda!) pensando seriamente em quantas pessoas estariam presentes no meu enterro caso morresse naquele momento. Estranho isso né?! Eu sei, também acho meio escroto.
Mas o lance é que eu não só contava como listava as parcas pessoas que iriam lá dar um abraço em quem ficou (no caso minha mãe). E a conclusão a que eu chegava é que seriam apenas os familiares, porque eu sempre pensava assim Ah, eu não conheço quase ninguém mesmo, e meus amigos da escola não vão matar aula só pra ir no meu enterro (nessa época minha vida social se resumia a casa-escola-escola-casa). E não é que eu não tinha muitos amigos por ser uma pessoa chata, não é isso, os poucos amigos que tinha/tenho até que gostam bastante de mim, mas é que minha tendência negativista vai inclusive às raias de achar coisas ruins a meu respeito, tipo, as pessoas tem coisas mais importantes pra fazer ao invés de ir no meu enterro.

(minha mãe, minha avó e minha irmã no meu enterro)


Pois bem, eu cresci, casei, tive filho, virei adulta e cheia de responsabilidades, mas o lance é que volta e meia eu ainda me pego pensando nisso. Quantas pessoas iriam ao meu enterro se eu morresse hoje?!



E eis que a conclusão agora é outra.
Cara, acho que ia gente pakas. Mas não só por mim e sim principalmente pelos que ficam (mãe e agora também o marido).
Depois que fiquei adulta e passei a frequentar enterros com mais frequência (sim isso acaba acontecendo mais cedo ou mais tarde) eu me dei conta que em geral a gente vai ao enterro não apenas pelo falecido em si, mas principalmente em solidariedade aos que ficam. E se eu pensar por esse lado, meu velório vai estar lotado, porque além dos meus colegas de trabalho (dos dois pelos quais passei a maior parte da minha vida adulta até o dia de hoje) iriam também os muitos amigos e amigas do meu marido e também da minha mãe (além da família que já foi mencionada anteriormente, esses sempre vão pq está no protocolo, sabe como é né?!) e eles conhecem gente pakas que se preocupa com eles, são hiper-ultra-mega amados e queridos. E certamente estariam todos lá pra dar um abraço neles e prestar apoio e dizer que sim, eu era uma pessoa fantástica, linda, engraçada, carinhosa e inteligente, porque sabe como é né, quando morre todo mundo vira a perfeição personificada na terra até aquele dia que deixou de estar personificada na terra e passará a personificar abaixo dela kkkkkkk (eu acho que prefiro ser cremada, mas enfim).

Toooooodos presentes pra me dar o último adeus. Não se váááááá´, me dê uma chance por favor, daqui pra frente tudo vai mudaaaaarrrrr... (Jani e Erondi, lembra?! Lembra?!)

O lance é que estou usando esse post GIGANTE apenas para deixar registrado desde já o agradecimento a todos que estarão presentes kkkkkkkk ow guria escrota da porra e deixar também um pedido: Gente, faz o meu enterro ao som de Shine On You Crazy Diamond do Pink Floyd!??!?! Ia ser mara hein!! Um enterro inesquecível!! E-mo-ni-o-nan-te!!!!
Fala a verdade?!?! Sente aí o drama!



Fala se não é um som massa pra tocar na hora que tiver lá baixando o caixão?!? Ou no meu caso fazendo ele andar na esteira rumo à fornalha?!?! Show hein!! No final todos aplaudem (apesar da minha mãe nunca entender pq fazem isso nos enterros) e fim, todos se direcionam às suas residências e a vida segue (só não pra mim kkkkkkkk sacou?! sacou?! pra mim não!!! tô morta!! kkkkkkkkkkkkkk idiota! ¬¬)

Então tá... se for hoje, ta aí meu registro ante-pós-mortem.


PS: detalhe, na mesma época que comecei a pensar sobre isso eu pensei em me jogar de baixo de um caminhão só pra tirar a prova e dizer: não falei que ia pouca gente! Mas a incerteza de poder assistir no pós morte me fez desistir, pq sabe lá se eu ia ter como ficar lá pairando sobre o velório só pra ver quem estava presente. Como eu disse, ow guria escrota! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

09 janeiro, 2013

7 motivos para você achar legal andar de ônibus

Eu estava no facebook e um colega postou isso, achei divertido porque de fato me encaixo perfeitamente em todas as razões (quem nunca né?!). Então transcrevo abaixo o post (os créditos estão na sequência esse erro eu não cometo mais)

Não importa se hoje você tem um Camaro Amarelo (e é doce doce doce), se você já andou de ônibus em uma fase de sua vida, você não é a mesma pessoa. Digo mais: ainda que você tenha condições de comprar um Porsche para o seu filho quando ele fizer 18 anos, permita que ele passe ainda que poucos meses andando de ‘busão’. É que, para mim, este meio de transporte forma nosso caráter como chinelada nenhuma consegue fazer. Explico nos pontos seguintes.

1) Paciência
Tudo começa no processo de espera. Você se vê encostado na parada de ônibus esperando pela boa vontade do mesmo. Você até já decorou o horário que o “seu” ônibus passa. Mas se o motorista resolver pisar forte no acelerador e passar 3 minutos antes, só resta a você esperar mais 45 minutos pelo próximo.

2) Lidar com a humilhação
Vem ao longe o ônibus. Você reconhece no letreiro luminoso que é o SEU ônibus. Seu coração acelera. Você corre atrás dele como o Super Mario corre atrás da Princesa. Ele se aproxima e você percebe que o condutor não diminuiu a velocidade. Por algum motivo, o motorista passou direto com direito a um sorriso maroto, apontando para um suposto ônibus que vem atrás. Você fica com cara de tacho e a mão apontando para o nada.

3) Respeito às diferenças
Quando o “ônibus de trás” finalmente chega após 23 minutos, é claro que ele estará parcial ou totalmente lotado. Você se depara com um misto de sons e batuques, pessoas do Manassés pedindo doação, menino vendendo balinha e o cobrador com o humor pior do que o de um siri na lata. Você toca, ainda que não queira, pessoas que você jamais tocaria na zona de conforto de seu carro. Você é obrigado a lidar com gente diferente, sentar ao lado delas e até puxar assunto sobre “como o tempo hoje está quente”. Enfim: você deixa de lado seu ego e deixa de tanta frescura.

4) Altruísmo
Ainda que contra sua própria vontade, as Leis da Ética de Ônibus™ dizem que você deve ceder seu lugar aos mais velhos e se oferecer para segurar os livros do estudante de ensino médio do cabelo esquisito que está em pé ao seu lado. Resumindo: você aprende NA MARRA a ser gente boa.

5) Capacidade cognitiva e filosófica
Janela de ônibus é praticamente a janela de sua alma. Não existe um lugar melhor para refletir sobre sua vida e colocar os pensamentos em ordem. Nem seu travesseiro; nem montes no Himalaia. Você acaba encontrando soluções para seus problemas, resolvendo cálculos complexos e tendo a ideia que faltou naquele brainstorm da reunião. Ou seja, de certa forma você se torna mais inteligente.

6) Educação
É no ônibus que você coloca em prática as palavras mágicas que sua mãe ensinou: “obrigado” (para o motorista, na hora de descer), “por favor” (a Deus, para que seu ônibus não demore tanto – todo dia peço isso a Ele) e principalmente o “COM LICENÇA” (por motivos óbvios). Ou seja: 1 ano de estágio probatório pegando ônibus e você se torna um gentleman ou uma lady.

7) Histórias para contar pros netos
Quem nunca passou por situações exóticas, engraçadas e inusitadas em ônibus? Quem nunca pegou o ônibus errado e foi parar em uma boca de fumo? (eu já!) Quem nunca ia descendo do ônibus e só na escadinha disse: “eita, esqueci de pagar! Perae moço!” (eu já) Quem nunca já sentou ao lado de uma senhora que foi com sua cara e resolveu te aconselhar com muita sabedoria? (eu já…)

FONTE: Autoria reivindicada por Blog da Fernanda Paiva (www.Fernandapaiva.com) — com Railson Oliveira, Joelson Reis Prado e Igor Andrade

Quando eu li essa mensagem pensei Fato³. inFelizmente eu tive muitos e muitos momentos para exercitar essas dicas. =) E realmente tinham seus momentos divertidos.

Não esqueço do cara que vendia pamonha dentro do ônibus que ia pro Vale do Amanhecer (deve ser por isso que o cheiro de pamonha me embrulha o estômago até hoje), do motora que ficava puto quando eu pedia pra descer na BR (xingava de todo jeito pq se eu queria ir pra sobradinho que pegasse um 509 e não um que passasse pela BR) e do menino que esqueceu o texto na hora de fazer o pedido pra ajudar a família, porque ele podia tá roubando, tá matando, mas estava ali apenas para pedir uma ajuda pra dar comida pra um dos seus 7 irmãozinhos ("bom dia srs passageiros, estou aqui não é por mim, é pelo meu irmão, ele... cri-cri-cri... bom dia srs. passageiros, estou aqui não é por mim, é pelo meu irmão, ele está doente, eu podia estar roubando, eu podia estar matando, mas estou aqui pedindo ajuda para comprar comida para ele e meus outros 6 irmãos blá blá blá...)

17 dezembro, 2012

... então bom nataaaaalllllll...

Então é natal, a festa cristã, do velho e do novo, do amor como um todo... vai Simone!!! (nooooottt)

Daí que eu aproveito esse momento para desejar a todos um feliz natal, feliz ano novo, feliz aniversário, feliz páscoa, feliz dias mães e dos pais, feliz dia da mulher, feliz feliz dia das crianças e tudo de melhor para todos vocês, porque vai né que a gente não passa do dia 21 então vou deixar logo todas as minhas felicitações antecipadamente. Vai que na outra vida não teremos acesso a internet ou o facebook não tenha sido criado para me lembrar dos aniversários e eventos de todos. =)


Hô! Hô! Hô!

07 dezembro, 2012

Foi o Bira

Aí que eu estava relendo uns posts e me encontrei com um que reportava a um outro caso do qual eu fiquei de postar aqui contando. Não sabe do que eu estou falando?? Vai lá! Aqui!!

E essa história vem bem a propósito pq era uma época em que estava passando uma novela de Glória Perez também. Chamava de Corpo e Alma. Exibida no ano de 1992.
Nesse ano, como eu ja contei aqui, eu morava numa casa onde a luz elétrica ainda não tinha chegado e que para assistirmos TV utilizávamos uma televisãozinha de 7", preto e branco, movida a bateria de carro.
O lance é que nessa época, com a ausência de uma TV tradicional, TV a cabo então era uma coisa que eu só conhecia em filme americano, ou seja, a solução era mandar ver na Rede Globo e assistir toooooooda a programação de cabo a rabo. E lá estávamos nós, acompanhando a dita novela, de Corpo e Alma, literalmente.


Eu até gostava dessa novela pq tinha um personagem que se intitulava gótico e eu achei que seria maior legal se eu virasse gótica. kkkkkkk Já que eu morava ao lado do cemitério mesmo, vestir preto e usar botas pesadas era o mínimo.
(Em tardes de folga a minha distração era ir passear de bicicleta no cemitério, dava uma caaaaaalma, uma paz de espírito. Pois é, desde sempre eu sou estranha. Abafa o caso)


O lance é que nessa novela além do gótico e da história principal sobre um transplante de coração em que a receptora acabava adotando também as características da falecida também tinha uma personagem que era uma moça jovem e bonita que era bailarina que ficava dividida entre um namorado ciumento e a dança. E a música tema dela era uma de minhas preferidas na época, "Wishing on a Star".



Pois bem, ja sacaram de quem eu tô falando né?!?

O lance é que eu estava lá em casa, numa terça feira, por volta das 14h esperando minha mãe chegar do trabalho para poder pegar a bateria do carro e ligar a TV pra assistir sessão da tarde.
Nisso ela chega. Esbaforida! Correndo! Agoniada! "Tira a bateria! Tira a bateria!"

"O Bira! O Bira matou a Yasmim!!!"

E eu com aquela cara de Como assim?!?! Na novela?!?! Mas a novela só passa de noite!! - não tava entendendo nada daquela agonia.
Corri, peguei a bateria e la estava no Plantão da Globo.



Aquela musiquinha que quando passava era sinal que alguem tinha morrido ou alguma coisa muito boa tinha acontecidyo. Nesse caso a musiquinha se referia ao primeiro exemplo.

De fato o Bira tinha matado a Yasmim, mas não tinha sido na novela como eu imaginava, tinha sido de verdade. O Bira era o personagem do famigerado Guilherme de Pádua, que na novela era o tal namorado ciumento de Yasmim, interpretado por Daniela Perez.

Compreendeu agora?! Foi o Bira!

PS: td bem que essa história não tem nada de engraçado e nem divertido. Foi triste e deplorável. De uma forma extremamente macabra. Nem quero comentar aqui. Enfim. O que importa é que foi o Bira e por mais que ele agora esteja livre, leve e solto, sem nenhum antecedente criminal no lombo, pra mim ele SEMPRE vai ser o ASSASSINO da Daniela Perez. Sem nenhnum direito a redenção ou salvação. Vai arder no fogo do inferno, ainda que ele tenha cumprido sua sentença aqui na Terra, lá do outro lado, se realmente houver um outro lado, lá sim ele tá no sal!



23 novembro, 2012

Por uma vida mais cheia de suspiros (ainda que na ficção)

Depois de um longo e tenebroso inverno eu volto aqui apenas para dizer que nas últimas 2 semanas estou inteira e absolutamente entregue aos encantos de Mr. Grey.
Eu sei, sou uma vendida aos folhetins baratos, mas eu não ligo, podem me taxar do que for, nem ligo, tá! =P
E digo mais, vou abrir campanha declarada para a escalação de Matt Bomer como Cristian Grey no filme (que se Deus quiser há de sair logo logo) e já suspiro por antecipação com os milhares de videozinhos que pairam pelo youtube. Ele é a personificação do Cristian dos meus sonhos e olha que eu nem tinha visto nenhuma indicação e sequer conhecia o ator antes de ler o livro. Depois que li fui procurar saber do possível lançamento no cinema e lá estava ele, dando vida ao meu Cristian.



E não, não irei discutir sobre os defeitos e qualidades dos livros, isso não vem ao caso. Sim é bem chato e repetitivo em muitos momentos, concordo, sim o Vol. II é o melhor, sim o III tem horas que dá no saco, mas estou aqui apenas por ele. Por Matt. Pela minha campanha em favor dele. Meu Cristian.
Que venha Matt Bomer!!! Venha que tô te querendo loucamente. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Aí vai uma prévia.



Aguardo louca e ansiosamente.

PS: siiiiimmmm eu sei que ele é gay, mas isso não diminui em absolutamente nada a beleza dele. Delícia toda vida!

03 setembro, 2012

tô bege

Eu nem ia postar nada hoje, mas vi uma coisa que me chamou a atenção e resolvi escrever.
Estava eu procurando no google dicas sobre como usar saia longa e me deparei com esse blog Maria Rosa onde a autora prega o não uso de calças por mulheres entre outras cositas más.
Olha... poucas coisas que leio na internet conseguem me surpreender ou chamar minha atenção, mas hoje eu descobri que esse blog teve o poder e não foi para o lado positivo.
O blog até tem alguns posts em que achei dicas interessantes (a maioria sobre coisas de casa), mas num contexto geralzão fiquei me pergunto em que década essa autora acha que está.
Coisas como mulheres não devem usar calças, mulheres não devem trabalhar e sim viver para os filhos e a casa, mulheres tem que estar sempre "arrumadinhas" (grifo meu) para agradar a seus maridos, entre outras conseguiram chamar minha atenção. Os textos são bem escritos e ela é muito polida em suas colocações, mas... tsc tsc tsc muita coisa ali que não deu pra engolir direito.
Engraçado também que pouco vi de textos próprios, em geral são traduções e cópias de textos alheios (a proposta no prólogo é essa mesma), dá impressão que não há muito a dizer ela própria, apenas concordar com o que outros disseram.
É aquela velha história, a internet ta aí para que cada um escreva sobre o que bem entender, lê se quiser, eu li e estou agora escrevendo minha opinião sobre o que vi, enfim...
Acabo de assimilar um "novo" sentido para a palavra modéstia e mais ainda para a "imodéstia" (se é que isso realmente existe).
Sou católica (e prático minha religião), mas não parei no tempo como eu vi essa senhora descrever muitas coisas e usar o embasamento religioso para justificar suas idéias. Interessante que praticamente todos os links e cartas a que ela faz referência são anteriores a 1960. Óbvio que àquela época o habitual seria aquele tipo de comportamento, agora querer dizer que quem não se adéqua à ele está sendo contra a igreja, a moral e os bons costumes, pra mim já é um pouquinho demais.

Posso até estar sendo injusta e meio cruel com esse meu post, mas é que pra mim fanatismo é o Ó em TODAS as religiões. Sou absolutamente contra qualquer tipo de fanatismo. Definitivamente.

Ow lord. Tô bege!

PS: não é nada pessoal com a autora especificamente (ou talvez seja, sei la), mas calhou de achar o blog dela e não de outro, por isso usei como exemplo sobre ser contra fanatismos.

30 agosto, 2012

Fatão!


A mais pura verdade traduzida por mulher de 30

Joca

Aí que láááááááá no meu outro emprego, quando ainda era láááááááá na outra sede, tínhamos uma sala de reuniões do tipo mesa redonda, ou seja, todos olhavam pra todos.
Aí que um dia fomos convocados para uma apresentação sobre Metas do Milênio - 8 metas do milênio para salvar o mundo até 2015 (Juro!! A ONU tem essa pretensão. Não acredita olha ai a propaganda).


Mas nem era disso que eu queria falar, na verdade essa introdução foi só pra contextualizar. O lance é que estávamos lá nessa reunião. Todos nós, os nobres funcionários daquele dileto órgão. No ar condicionado fresquinho. À meia luz. Logo depois do almoço.

Na sequência de posições na roda estavam A Coordenadora Geral, a cadeira da mulher que estava apresentando, o assessor dela, eu, garoto Farinha e ele, Joca, o estagiário velho de comunicação (sim ele tinha ali pelos 40 anos, uma cara de roqueiro parecido com o Wood e Stock do Angeli e uns cento e muitos quilos, para estagiário considero velho). De frente pra mim estava o Chefe Gnomo (aliás esse apelido merece um post, mas fica pra depois, o que importa agora é Joca O estagiário de comunicação). E todos os demais coleguinhas que preenchiam a mesa.


Estávamos la, todos com papel e caneta na mão para as devidas anotações do que fosse importante na apresentação, aí a dona lá começa a discursar, falando do quão importante é alcançar essas metas blá blá blá e eu aqui lutando pra me concentrar pra ganhar de Garoto Farinha no jogo da velha (anotações importantes, claro), mas eis que algo mais interessante do que xizinho e bolinha tiram a atenção de Garoto Farinha. Gnomo estava em momento de meditação e pescaria... oioioioi um peixão!... oioioi agora vai... cambaleia... firma-se depois...


Pronto, tava armada a nova diversão enquanto a mulher fala da importância da igualdade entre os sexos, vigiar quem estava cochilando durante a apresentação.
O fato é que ficar perto de Garoto Farinha e não cair na gargalhada por si só já é difícil, imagina com a narração sobre a pescaria alheia. Segurando o riso loucamente, debaixo do olhar de reprovação dA Coordenadora Geral (aquela que chama todo mundo de bonitinha, aquela da Corte), Garoto me cutuca e mostra a cena.
Lá estava ele, com caneta e papel na mão. Primeiro olhei pra ele e vi a cabeça meio baixa segura pelo braço gordo e peludo. Resolvo olhar para o papel (bobinha que sou) e lá estava: As metas do millllllll_________________ exatamente assim:


Fiquei pensando o que será que ele tentava escrever?! Como será que sairia a matéria no jornalzinho do órgão?! Não me contive e soltei uma sonora gargalhada e saí correndo da sala (óbvio pq eu sou doida mas nem tanto) e Garoto correndo atrás de mim falando que A Coordenadora me olhou com olhos de Anaconda armando pra dar o bote.


Pergunta: voltei para a continuidade da palestra???
Nem o Joca que depois da minha gargalhada acordou assustado e limpando a baba e saiu dizendo que precisava lavar o rosto.


PS: todas as imagens vocês já sabem de onde viera né?! Sempre ele O Oráculo

Wii: Depois que eu terminei a narrativa fiquei me perguntando se eu já não tinha contado essa história aqui antes, mas fiquei com preguiça de procurar, por isso se for repeteco vão desculpando aí minha cabeça de velha que conta sempre as mesmas histórias.