29 junho, 2007

Papai eu quero me casar...

Essa é dos bons tempos!! Será que tem o vídeo no youtube?

n!

Os Trapalhões - Papai Eu Quero Me Casar
Didi E Zacarias


Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o padeiro
Com o padeiro ocê não casa bem
Porquê papai?
O padeiro mete muito a mão na massa e depois vai
amassar ocê também
Ah quero não

Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o motorista
Com o motorista ocê não casa bem
Porquê papai?
O motorista aperta muito a buzina e depois vai
buzinar ocê também
Ah quero não

Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o vaqueiro
Com o vaqueiro ocê não casa bem
Porquê papai?
O vaqueiro tira o leite da vaca e depois vai
desleistar ocê também
Ah quero não

Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o economista
Com o economista ocê não casa bem
Por quê papai?
O economista mexe muito com poupança e depois vai
mexe na sua também
Na minha não

Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o Ney Matogrosso
Ney matogrosso aí se casa bem
Heim papai
Ney Matogrosso vira homem lobisomem
Que loucura
Mas quando é homem não faz mal pra ninguém

25 junho, 2007

... ites

Aí que chega o final de semana e a pessoa toda serelepe achando que vai poder fazer um montão de coisas legais como ir ao salão de beleza e dar uma guaribada geral, levar o filho pra passear no parque aproveitando o solzão maravilhoso, sair com o maridão e na volta fazer sequiçô loucamente... RA RA RA... lêdo engano bobinhos, pensa que alguma dessas coisas aconteceu??
Pra não ser de toda injusta fui ao salão fazer o basicão pra uma possivel saída com o maridão, but, nada corre como planejado e a pessoa adoece de um minuto para o outro e fica prostrada todo o final de semana, chegando ao cúmulo de conseguir levantar da cama as 21:15h do domingo, pra poder fazer um cuzcuz com leite e voltar pra dormir totalmente acabada (olheiras são para os fracos, ja atingi um estado infinitamente além).
Viva a gripe, a sinusite e todos os ites inerentes a esse clima maldito de Brasilia.

14 junho, 2007

Minutos de sabedoria

Gotas de sabedoria
‘A gente vem ao mundo com as trepadas contadas, e as que não se usam, por qualquer motivo, próprio ou alheio, voluntário ou forçado, se perderão para sempre’
Gabriel Garcia Marques, em Amor nos tempos do cólera

Ou como diria uma amiga minha ‘foda adiada é foda perdida’

11 junho, 2007

Para alguns...

"A covardia, de todas as peculiaridades humanas, é uma das mais feias. Ser covarde é mostrar um defeito corporal e anímico. Não existe alma covarde sem corpo idem porque, segundo a genial definição de Spinoza, “a alma é metáfora do corpo, não o corpo metáfora da alma”. Matar alguém, aprendeu a humanidade desde sempre, é feio. Pior é cometer assassinato com emboscada ou faca nas costas. Numa briga entre homens, dar pontapés nas partes situadas na região baixa do organismo é muito feio. Daí a expressão “golpe baixo” para designar a vitória sem méritos. Em todos os setores da cultura, existem lances dignos ou golpes baixos: no jogo, se alguém usa cartas marcadas; na vida amorosa, quando uma pessoa finge ser amiga do casal, mas levanta suspeitas infundadas e rumores; na prática universitária, os trombadinhas do intelecto sugam trabalhos alheios com plágios; etc. Um elemento universal em todos esses casos particulares: o ato que não segue a ética e as regras estabelecidas produz asco."

Pra entrar no clima...

Clima de de Dia dos Namorados... todos com as mãos pra cima de um lado para o outro, no ritmo, laiá laiá

Eu sei e você sabe
Já que a vida quis assim,
Que nada neste mundo
Levará você de mim...
Eu sei e você sabe
Que a distância não existe,
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste,
Por isso meu amor
Não tenha medo de sofrer,
Pois todos os caminhos
Me encaminham pra você...
Assim como o oceano
Só é belo com o luar;
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar;
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover;
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer;
Assim como viver
Sem ter amor, não é viver;
Não há você sem mim,
Eu não existo sem você!

06 junho, 2007

Esclarecimentos

Pra quem não conhece o Maskate, é um site comédia que tem em Manaus, a melhor parte disparado são os boletins de ocorrência. Vale a conferida.

huuuummmmm

E ontem eu tava lendo o site "maskate" quando me deparo com um relato ou será depoimento, testemunho, qualquer coisa assim, sobre uma dona que traiu o marido com o chefe e contou tudinho (com direito a detalhes sórdidos e tudo) na internet, e complementa com um "acho que ele desconfia".
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk faz-me rir!!!!!
O corno é sempre o último a saber, ou será que essa dona acredita mesmo que alguém acredita nessa lorota que ela contou e classificou como contos eróricos, ora faça-me o favor....

ps: agora quando alguém procurar por contos eróticos na internet vai cair no meu blog... que ta chêi chêi de contos eróticos (repetição da palavra pra dar ênfase na busca hehehehe)

maldito...

aí eu desci pra arrancar o ultimo suspiro de minha conta corrente para poder pagar a fonte que me alimenta todos os dias com o café da manhã e um bom dia alegre, pois bem, eu toda serelepe na frente do banco peço o valor R$ xxx,xx eis que o maldito em entrega R$ xx,xx. Maldição!!!!!!!!
consequências:
- milhares de pessoas amaldiçoadas pq esse impropério aconteceu justo comigo;
- outras milhares agonizando pq eu não paro de reclamar disso;
- uma ligação ultra-mega-blaster-combo grosseira (o que não é do meu feitio - quase nunca) para o atendimento do maldito, ordenando (isso mesmo, ordenando)que devolvam meu rico dinheirinho.
- mais uns dias sem quitar minha dívida, até que o banco devolda até o úlimo cents.

ps: pintei minha unha de vermelho... uaaaaaauuuuuu!!!!! (nada a ver, mas é algo inédito, tinha que falar e não ia postar só pra isso - futilidade demais)

04 junho, 2007

Chorei de rir !

Recebi esse depoimento por e-mail e pensei, essa merece uma postada.

"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.

Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.


- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

- Vai depilar o quê?


- Virilha.


- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa-me ver... 13h?
- Ok. Marcado.


Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que
chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.


- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?


- .é... é, isso.


Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.

- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.

De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.

- Assim?


- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.

- Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.

Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar.
Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.

O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?

- Não, eu quero só virilha, bigode não.

- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.

- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?

- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?

- Hein?

- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?

- Hein?

- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?
Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.


Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.