Era pra ser no dia do aniversário junto com o presente (retido), mas não ficou pronto a tempo. Não tinha impressora pra imprimir e eu como fazedor de festas surpresas e adjacencias me descobri uma tragédia, mas hoje consegui melhorar algumas coisas e aí está mais um pseudo-poema para Silvinha, desculpem-me os passantes, pela parcas palavras, mas é a vida.
Estrela
Astro incandescente
Estrela transparente
Passa incólume à grande massa de matéria existente no espaço sideral.
Em meio a astros de menor grandeza
Brilha sem maiores esforços
Tem luz própria. Brilha simplesmente porque é vive assim.
Eterna mutação de si mesma, supernova perpétua
Inventando-se, invertendo-se. Vem, passa e fica
Eterna mutação de mim mesmo.
Corpo celestial sagrado, profano
Esfinge, tudo vê, tudo sabe, tudo sente
Na velocidade da luz se veste de sol, se cobre de lua.
Profusão de luzes que ás vezes cega, mas por vezes fazem enxergar
Ilumina um céu, antes sombrio
Infinito até o fim.
Em sua órbita vago satélite. Amanheço ou anoiteço em função da face que vejo
Giro em torno de ti, acompanho teus movimentos
Inerte translação voluntária, simplemente quero estar, para sempre, sob o foco dessa luz.
Como um lunático estudioso, miro em ti, astro, meus olhos
Te observo, meticuloso, vejo suas nuances se espalhando suavemente no meu espaço
Te descubro, supreendo-me. Te amo.
Um comentário:
"Brilha sem maiores esforços"...
"Eterna mutação de mim mesmo"...
"Tudo vê, tudo sabe, tudo sente"...
"Translação voluntária"...
Aplausos, Nelson!!!
Muito bom!!
Deixa eu publicar no Cem Fins???
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