O antes!
Então... coisas novas... poucas idéias... muita preguiça... mas eu sou assim, fazer o que né?! Nem tão boa, nem tão má, apenas eu. Ps: eu AINDA quero ser uma pessoa MELHOR, com ênfase no ainda. [Afinal de contas, antes tarde que mais tarde.]
29 abril, 2012
28 abril, 2012
27 abril, 2012
o que é que houve?!
E ai ontem eu fui arroubada por uma vontade louca de cortar o cabelo.
Corri pro salão antes que a coragem corresse de mim e cortei. Joãozinho. Tô até agora sem acreditar que eu fiz isso. Levei um ano e meio pra deixar o cabelo chegar nas costas e agora meti-lhe a tesoura.
Me lembrou até aquela música do Alceu:
"Você atravessando aquela rua vestida de negro
E eu te esperando em frente a um certo Bar Leblon
Você se aproximando e eu morrendo de medo
Ali, bem mesmo em frente a um certo Bar Leblon
Quando eu atravessava aquela rua morria de medo
De ver o teu sorriso e começar um velho sonho bom
E o sonho, fatalmente, viraria pesadelo
Ali, bem mesmo em frente a um certo Bar Leblon
Vamos entrar
Não tenho tempo
O que é que houve?
O que é que há?
O que é que houve meu amor,
Você cortou os seus cabelos
Foi a tesoura do desejo
Desejo mesmo de mudar"
Apesar dos muitos elogios sempre fico com a pulga atras da orelha e custo acreditar que é pra valer. O teste foi com Filhote (criança não mente e dificilmente consegue esconder quando tem opinião sobre algo) e ele disse que achou bonito. Ainda bem, mesmo pq não tem mais jeito.
Meu corte foi inspirado no de uma menina de um blog que leio "13 anos depois" (vai la é bem legal), mas digamos que não ficou muito parecido não. :( Lamentei, apesar de saber que não tenho o mesmo estilo dela (a menina do blog) e que muito provavelmente não me sentiria a vontade com o cabelo daquele jeito, mandei ver! Agora Inês é morta e o jeito é acostumar. Vamos ver o que o futuro reserva (além do crescimento, óbvio).
Vou mudar a fotita do perfil.
Corri pro salão antes que a coragem corresse de mim e cortei. Joãozinho. Tô até agora sem acreditar que eu fiz isso. Levei um ano e meio pra deixar o cabelo chegar nas costas e agora meti-lhe a tesoura.
Me lembrou até aquela música do Alceu:
"Você atravessando aquela rua vestida de negro
E eu te esperando em frente a um certo Bar Leblon
Você se aproximando e eu morrendo de medo
Ali, bem mesmo em frente a um certo Bar Leblon
Quando eu atravessava aquela rua morria de medo
De ver o teu sorriso e começar um velho sonho bom
E o sonho, fatalmente, viraria pesadelo
Ali, bem mesmo em frente a um certo Bar Leblon
Vamos entrar
Não tenho tempo
O que é que houve?
O que é que há?
O que é que houve meu amor,
Você cortou os seus cabelos
Foi a tesoura do desejo
Desejo mesmo de mudar"
Apesar dos muitos elogios sempre fico com a pulga atras da orelha e custo acreditar que é pra valer. O teste foi com Filhote (criança não mente e dificilmente consegue esconder quando tem opinião sobre algo) e ele disse que achou bonito. Ainda bem, mesmo pq não tem mais jeito.
Meu corte foi inspirado no de uma menina de um blog que leio "13 anos depois" (vai la é bem legal), mas digamos que não ficou muito parecido não. :( Lamentei, apesar de saber que não tenho o mesmo estilo dela (a menina do blog) e que muito provavelmente não me sentiria a vontade com o cabelo daquele jeito, mandei ver! Agora Inês é morta e o jeito é acostumar. Vamos ver o que o futuro reserva (além do crescimento, óbvio).
Vou mudar a fotita do perfil.
25 abril, 2012
Surpresinha da estrela
Acabei de presenciar o seguinte fato: telefone do colega toca
ele: alô
na outra linha: Sr. xyz???
xyz: sim, pois não
outra linha: aqui é da polícia, o sr. é proprietário do carro abcd???
xyz: sim, algum problema?
polícia: estou ligando para avisar que o seu carro está com o vidro aberto. O sr. poderia se dirigir ao automovel e fecha-lo, para evitar incômodos futuros??
xyz: sim, claro
E desceu.
Eu, incrédula que sou, falei: cuidado, eu nunca ouvi dizer que a polícia anda ligando pra ninguém avisando que esqueceram o carro aberto. Presta atenção que pode ser golpe.
Ele foi e voltou.
xyz: não é que o carro estava aberto mesmo. E estava tudo no lugar. Fechei.
E eu que pensava que nada mais me surpreenderia nesse mundo. Vivendo e aprendendo.
ele: alô
na outra linha: Sr. xyz???
xyz: sim, pois não
outra linha: aqui é da polícia, o sr. é proprietário do carro abcd???
xyz: sim, algum problema?
polícia: estou ligando para avisar que o seu carro está com o vidro aberto. O sr. poderia se dirigir ao automovel e fecha-lo, para evitar incômodos futuros??
xyz: sim, claro
E desceu.
Eu, incrédula que sou, falei: cuidado, eu nunca ouvi dizer que a polícia anda ligando pra ninguém avisando que esqueceram o carro aberto. Presta atenção que pode ser golpe.
Ele foi e voltou.
xyz: não é que o carro estava aberto mesmo. E estava tudo no lugar. Fechei.
E eu que pensava que nada mais me surpreenderia nesse mundo. Vivendo e aprendendo.
12 abril, 2012
ressurgindo das cinzas (aos poucos)
Eis que eu volto apenas para falar disso:
Sei que o que vou dizer vai levantar muitas bandeiras com relação ao meu pensamento, bandeiras contra e até a favor, mas diante de tanta discussão, vou me posicionar (mesmo ninguem tendo pedido minha opinião)
Sobre a possibilidade de intervenção de uma gravidez diagnosticada com anencefalia, acho que a discussão ser contra ou a favor da vida não cabe ao STF, mas sim a cada pessoa no próprio âmago. Caracterizar que todas as pessoas devam seguir um único seguimento com base em argumentos religiosos implica em excluir o direito das pessoas que não seguem uma religião específica. Ser contra ou favor da vida inclusive vai além da religião, é um posicionamento individual que nem sei dizer se é de caráter pq aí estaria eu cometendo juízo de valor. Eu por exemplo sou a favor da vida, não teria coragem de efetuar o ato, mas isso não me dá o direito de querer obrigar outras pessoas que, por qualquer que seja o seu motivo, não tenham estrutura para suportar uma situação dessa grandeza. O Estado é laico (ou pelo menos deveria ser) o que traz a tona primordialmente o livre arbítrio dentro do que a lei assim permitir. Não considero que aprovar a possibilidade de uma intervenção dessas atinja diretamente o "direito a vida", mesmo pq se a pessoa não for a favor dessa vida não será essa possibilidade que irá interferir na sua decisão. Ser a favor da vida é uma decisão pessoal que necessariamente não mudará com essa aprovação ou não.
Sim sou a favor da vida e não será uma decisão do STF que irá caracterizar o que eu farei ou não em relação a isso (nesse caso específico).
Sei que o que vou dizer vai levantar muitas bandeiras com relação ao meu pensamento, bandeiras contra e até a favor, mas diante de tanta discussão, vou me posicionar (mesmo ninguem tendo pedido minha opinião)
Sobre a possibilidade de intervenção de uma gravidez diagnosticada com anencefalia, acho que a discussão ser contra ou a favor da vida não cabe ao STF, mas sim a cada pessoa no próprio âmago. Caracterizar que todas as pessoas devam seguir um único seguimento com base em argumentos religiosos implica em excluir o direito das pessoas que não seguem uma religião específica. Ser contra ou favor da vida inclusive vai além da religião, é um posicionamento individual que nem sei dizer se é de caráter pq aí estaria eu cometendo juízo de valor. Eu por exemplo sou a favor da vida, não teria coragem de efetuar o ato, mas isso não me dá o direito de querer obrigar outras pessoas que, por qualquer que seja o seu motivo, não tenham estrutura para suportar uma situação dessa grandeza. O Estado é laico (ou pelo menos deveria ser) o que traz a tona primordialmente o livre arbítrio dentro do que a lei assim permitir. Não considero que aprovar a possibilidade de uma intervenção dessas atinja diretamente o "direito a vida", mesmo pq se a pessoa não for a favor dessa vida não será essa possibilidade que irá interferir na sua decisão. Ser a favor da vida é uma decisão pessoal que necessariamente não mudará com essa aprovação ou não.
Sim sou a favor da vida e não será uma decisão do STF que irá caracterizar o que eu farei ou não em relação a isso (nesse caso específico).
02 abril, 2012
instrumentos
E ainda que não possamos perceber como, eu quero acreditar que nada acontece por acaso. Somos instrumentos de Deus.
Ainda que não nos seja claro que algo ruim que tenha nos acontecido venha para o nosso crescimento eu acredito que de um jeito ou de outro estamos sendo usados por Deus para trazer coisas boas ao mundo.
E quando eu falo nós, me refiro às pessoas de bom coração que desejam apenas coisas boas para o Universo. Essas são as pessoas utilizadas por Deus na busca de uma sociedade melhor e mais justa.
Deus nos vê desde a hora em que somos gerados e já planeja tudo o que vai acontecer em nossas vidas, tanto as coisas boas quanto as ruins. Ele sabe e vê em quê pode nos apertar para tirar o que há de melhor em nós e em quê poderemos contribuir para o plano dele com a humanidade.
Não tenho nenhuma prova física da existência de Deus. Pelo contrário, em muitas situações questiono mesmo a existência dEle e qual o sentido disso tudo. Ocorre que ainda que eu não o veja é possível sentir a presença em minha vida e na das pessoas que estão a minha volta senão eu não seria como sou e não passaria pelo que passo e ainda assim continuaria vivendo, sobrevivendo, com tanto carinho, amor e atenção à minha volta.
Por hora acreditar nisso me conforta.
Acreditar que Ele existe e me usa para gerar coisas boas ao universo me conforta.
PS: eu sei que existem mil e uma provas científicas e tal que questionam a existência dele, que o "Deus" é uma invenção do homem e não sei mais o que, que se Deus existe como ele pode permitir tanta desgraça no mundo, etc, etc, etc. Pra mim o que importa é o que sinto e no conforto que acreditar nele me traz. O homem é capaz de criar coisas boas e coisas ruins. Prefiro acreditar que se Deus é criação do homem que essa é uma das coisas boas que foram criadas. E que as coisas ruins que o homem é capaz de fazer não são obra de um Deus mau, mas de um homem que é capaz de ser inescrupuloso e usar contra si próprio os mesmos ensinamentos que se baseou para serem os pilares ao inventar esse Deus de amor e conforto.
PS²: Não faço nenhum apologia a nenhuma religião e gostaria que não houvesse nenhuma manifestação específica. Me refiro a um Deus de amor independente de templos religiosos ou padres, pastores, pais de santo, médiuns, o que for. O amor de Deus nesse momento me basta.
Ainda que não nos seja claro que algo ruim que tenha nos acontecido venha para o nosso crescimento eu acredito que de um jeito ou de outro estamos sendo usados por Deus para trazer coisas boas ao mundo.
E quando eu falo nós, me refiro às pessoas de bom coração que desejam apenas coisas boas para o Universo. Essas são as pessoas utilizadas por Deus na busca de uma sociedade melhor e mais justa.
Deus nos vê desde a hora em que somos gerados e já planeja tudo o que vai acontecer em nossas vidas, tanto as coisas boas quanto as ruins. Ele sabe e vê em quê pode nos apertar para tirar o que há de melhor em nós e em quê poderemos contribuir para o plano dele com a humanidade.
Não tenho nenhuma prova física da existência de Deus. Pelo contrário, em muitas situações questiono mesmo a existência dEle e qual o sentido disso tudo. Ocorre que ainda que eu não o veja é possível sentir a presença em minha vida e na das pessoas que estão a minha volta senão eu não seria como sou e não passaria pelo que passo e ainda assim continuaria vivendo, sobrevivendo, com tanto carinho, amor e atenção à minha volta.
Por hora acreditar nisso me conforta.
Acreditar que Ele existe e me usa para gerar coisas boas ao universo me conforta.
PS: eu sei que existem mil e uma provas científicas e tal que questionam a existência dele, que o "Deus" é uma invenção do homem e não sei mais o que, que se Deus existe como ele pode permitir tanta desgraça no mundo, etc, etc, etc. Pra mim o que importa é o que sinto e no conforto que acreditar nele me traz. O homem é capaz de criar coisas boas e coisas ruins. Prefiro acreditar que se Deus é criação do homem que essa é uma das coisas boas que foram criadas. E que as coisas ruins que o homem é capaz de fazer não são obra de um Deus mau, mas de um homem que é capaz de ser inescrupuloso e usar contra si próprio os mesmos ensinamentos que se baseou para serem os pilares ao inventar esse Deus de amor e conforto.
PS²: Não faço nenhum apologia a nenhuma religião e gostaria que não houvesse nenhuma manifestação específica. Me refiro a um Deus de amor independente de templos religiosos ou padres, pastores, pais de santo, médiuns, o que for. O amor de Deus nesse momento me basta.
Não procure respostas...
Num momento em que tantas dúvidas assolam meu caminhar eis que acho esse texto que abaixo irei transcrever.
E eu me lembrei que há muito tempo, quando eu ainda nem conhecia nenhuma palavra, eu ja gostava das passagens de Jó. A fé e a força são pilares necessários para que as estruturas não se abalem por ventanias ou até mesmo por tsunamis.
E de tudo o que está escrito nesse texto me apego principalmente ao final (é longo eu sei, mas vale a pena) em que leio "Enquanto você fica preocupado com o que Deus está fazendo ou não em sua vida, lembre-se: neste momento de silêncio ou de perguntas, você faz o melhor que você poderia está fazendo, você está crescendo. Paz!". Não poderia ser melhor.
Segue o texto, vindo diretamente de http://silverioperes.wordpress.com/
"Afinal de contas este foi o discurso de Jó em todo seu livro. “Deus não tinha razão e nem o direito e fazer isto comigo. Afinal eu estava adorando-O, fazia meus sacrifícios e até pelos meus filhos quando voltavam de suas festas. Deixava claro a todos a minha fé, ajudava as viúvas, meditava Nele e nos seus mandamentos. Ele não tinha o direito de fazer isto comigo: como se não bastasse tudo que me ocorreu: perda dos filhos, dos bens, amargura de minha mulher, ainda tem estes três sujeitos aqui, que se dizem meus amigos para me acusarem de pecado, de que estou sofrendo tudo isto aqui por causa do meu pecado, que basta que eu me arrependa que Ele me trará tudo de volta, esta enfermidade que não me deixa! Deus se esqueceu de mim! Subirei até o Trono de Altíssimo e mostrarei a Ele que Ele se enganou a meu respeito, eu não merecia isto!” (Jó 1 a 38).
Você já se imaginou na pele deste Guerreiro de Deus, deste verdadeiro adorador, que por muito tempo andou com Deus em sua força, mas Deus queria Se revelar a Ele como Ele era: O Verdadeiro, o El Shadai, O Deus da graça, O galardoador dos que os buscam. Jó era íntegro naturalmente, conhecia o caminho da sinceridade, era honesto, direito, bom pai e esposo, trabalhador e temente a Deus. Jó conhecia os mandamentos de Deus, conhecia os princípios do Trono, sabia reconciliar-se com Deus através dos sacrifícios de animais – como entendia a humanidade antes de ser revelado que o verdadeiro Cordeiro estava por vir – e veio. Quantos de nós estamos como Jó? Guardando as devidas proporções – pois este tinha uma capacidade de resiliência fora do senso comum. Quantos não estamos servindo a Deus através de entendimento de desempenho apenas e não estamos entendendo as profundidade de Deus? Há muito mais de Deus para se conhecer. O caminho para conhecê-Lo, a Trindade Majestosa, é às vezes dolorido para carne. Nossa carne é antagônica a Deus, ela é paradoxal. Ela quer determinar o que é Deus, ela que definir como Deus é, entende? Queremos seguir fazendo nossas teorias sobre Deus, nossas teologias próprias. Toda humanidade é um teólogo amador por excelência. Determinamos o que Deus pode fazer, o que não pode. Quem Ele deve defender, quem Ele deve amaldiçoar. Quem Ele deve deixar viver, quem Ele deve matar. Nós mandamos em Deus. Eu conheci uma família que achava que Deus estava ao serviço de seus mandos; “se Deus não fizer assim, não serve para mim”. Interessante que eu nunca vi um pedido de oração respondido por Deus para aquela família. Eles não pediam, eles mandavam. Você que está me lendo entenda: A sabedoria de Deus é mais profunda que um oceano além da nossa. O entendimento de Deus é mais vasto que o universo além do nosso. Quando você pensa, Deus já está anos luz de seu pensamento. Enquanto você conversa com seu terapeuta para se compreender, Ele já foi ao âmago de seu inconsciente, Ele te conhece mesmo antes do pensamento vir a sua mente.
O silêncio de Deus perturbava Jó e seus amigos. Deus não falou até o capítulo 38, e quando Ele falou Ele não respondeu nenhum dos questionamentos de Jó, nem dos seus amigos. No capítulo 38:2 Deus diz: ” prepara-se como simples homem para me responder”. Ao invés de Deus detalhar, responder, Ele simplesmente não o faz. Deus sempre pergunta onde supostamente deveria responder, Jesus fazia isto com seus interrogadores. Ou Deus fica em silêncio esperando que este os ensine, porque o silêncio ensina muito quando estamos cheios de teoria. Deus deixa-nos esvaziar para depois intervir, e quando intervém Ele geralmente faz perguntas e não responde questões. A mente humana está acostumada com o padrão humano de perguntas e respostas. Nós queremos respostas, Deus nos faz mais perguntas. Nós queremos palavras, Deus nos dá silêncio. Por quê? Você, eu e todos queremos “fast-food”: Deus banquete, transformações. Repostas não transformam, perguntas sim, silêncio sim. Eles nos levam para o caminho de nós mesmos, para as partes mais escondidas em nós. O silêncio de Deus entra como um facho de luz, e as perguntas de Deus como uma espada cortante. Deus nos deixa o tempo que for preciso sem respostas e sem palavras até que as alcancemos pelo entendimento espiritual, pela profundidade de nós mesmos, pelo desatar de nossos nós da existência.
Jesus não responde a João Batista se Ele era o Cristo, Ele deixa os discípulos de João verem com seus próprios olhos o que Ele fazia. Ele não responde aos fariseus com as pedras na mão para matarem aquela mulher, ele lhes faz a mais cortante pergunta, tão cortante que as pedras caíram.
Enquanto você fica preocupado com o que Deus está fazendo ou não em sua vida, lembre-se: neste momento de silêncio ou de perguntas, você faz o melhor que você poderia está fazendo, você está crescendo. Paz!"
E eu me lembrei que há muito tempo, quando eu ainda nem conhecia nenhuma palavra, eu ja gostava das passagens de Jó. A fé e a força são pilares necessários para que as estruturas não se abalem por ventanias ou até mesmo por tsunamis.
E de tudo o que está escrito nesse texto me apego principalmente ao final (é longo eu sei, mas vale a pena) em que leio "Enquanto você fica preocupado com o que Deus está fazendo ou não em sua vida, lembre-se: neste momento de silêncio ou de perguntas, você faz o melhor que você poderia está fazendo, você está crescendo. Paz!". Não poderia ser melhor.
Segue o texto, vindo diretamente de http://silverioperes.wordpress.com/
"Afinal de contas este foi o discurso de Jó em todo seu livro. “Deus não tinha razão e nem o direito e fazer isto comigo. Afinal eu estava adorando-O, fazia meus sacrifícios e até pelos meus filhos quando voltavam de suas festas. Deixava claro a todos a minha fé, ajudava as viúvas, meditava Nele e nos seus mandamentos. Ele não tinha o direito de fazer isto comigo: como se não bastasse tudo que me ocorreu: perda dos filhos, dos bens, amargura de minha mulher, ainda tem estes três sujeitos aqui, que se dizem meus amigos para me acusarem de pecado, de que estou sofrendo tudo isto aqui por causa do meu pecado, que basta que eu me arrependa que Ele me trará tudo de volta, esta enfermidade que não me deixa! Deus se esqueceu de mim! Subirei até o Trono de Altíssimo e mostrarei a Ele que Ele se enganou a meu respeito, eu não merecia isto!” (Jó 1 a 38).
Você já se imaginou na pele deste Guerreiro de Deus, deste verdadeiro adorador, que por muito tempo andou com Deus em sua força, mas Deus queria Se revelar a Ele como Ele era: O Verdadeiro, o El Shadai, O Deus da graça, O galardoador dos que os buscam. Jó era íntegro naturalmente, conhecia o caminho da sinceridade, era honesto, direito, bom pai e esposo, trabalhador e temente a Deus. Jó conhecia os mandamentos de Deus, conhecia os princípios do Trono, sabia reconciliar-se com Deus através dos sacrifícios de animais – como entendia a humanidade antes de ser revelado que o verdadeiro Cordeiro estava por vir – e veio. Quantos de nós estamos como Jó? Guardando as devidas proporções – pois este tinha uma capacidade de resiliência fora do senso comum. Quantos não estamos servindo a Deus através de entendimento de desempenho apenas e não estamos entendendo as profundidade de Deus? Há muito mais de Deus para se conhecer. O caminho para conhecê-Lo, a Trindade Majestosa, é às vezes dolorido para carne. Nossa carne é antagônica a Deus, ela é paradoxal. Ela quer determinar o que é Deus, ela que definir como Deus é, entende? Queremos seguir fazendo nossas teorias sobre Deus, nossas teologias próprias. Toda humanidade é um teólogo amador por excelência. Determinamos o que Deus pode fazer, o que não pode. Quem Ele deve defender, quem Ele deve amaldiçoar. Quem Ele deve deixar viver, quem Ele deve matar. Nós mandamos em Deus. Eu conheci uma família que achava que Deus estava ao serviço de seus mandos; “se Deus não fizer assim, não serve para mim”. Interessante que eu nunca vi um pedido de oração respondido por Deus para aquela família. Eles não pediam, eles mandavam. Você que está me lendo entenda: A sabedoria de Deus é mais profunda que um oceano além da nossa. O entendimento de Deus é mais vasto que o universo além do nosso. Quando você pensa, Deus já está anos luz de seu pensamento. Enquanto você conversa com seu terapeuta para se compreender, Ele já foi ao âmago de seu inconsciente, Ele te conhece mesmo antes do pensamento vir a sua mente.
O silêncio de Deus perturbava Jó e seus amigos. Deus não falou até o capítulo 38, e quando Ele falou Ele não respondeu nenhum dos questionamentos de Jó, nem dos seus amigos. No capítulo 38:2 Deus diz: ” prepara-se como simples homem para me responder”. Ao invés de Deus detalhar, responder, Ele simplesmente não o faz. Deus sempre pergunta onde supostamente deveria responder, Jesus fazia isto com seus interrogadores. Ou Deus fica em silêncio esperando que este os ensine, porque o silêncio ensina muito quando estamos cheios de teoria. Deus deixa-nos esvaziar para depois intervir, e quando intervém Ele geralmente faz perguntas e não responde questões. A mente humana está acostumada com o padrão humano de perguntas e respostas. Nós queremos respostas, Deus nos faz mais perguntas. Nós queremos palavras, Deus nos dá silêncio. Por quê? Você, eu e todos queremos “fast-food”: Deus banquete, transformações. Repostas não transformam, perguntas sim, silêncio sim. Eles nos levam para o caminho de nós mesmos, para as partes mais escondidas em nós. O silêncio de Deus entra como um facho de luz, e as perguntas de Deus como uma espada cortante. Deus nos deixa o tempo que for preciso sem respostas e sem palavras até que as alcancemos pelo entendimento espiritual, pela profundidade de nós mesmos, pelo desatar de nossos nós da existência.
Jesus não responde a João Batista se Ele era o Cristo, Ele deixa os discípulos de João verem com seus próprios olhos o que Ele fazia. Ele não responde aos fariseus com as pedras na mão para matarem aquela mulher, ele lhes faz a mais cortante pergunta, tão cortante que as pedras caíram.
Enquanto você fica preocupado com o que Deus está fazendo ou não em sua vida, lembre-se: neste momento de silêncio ou de perguntas, você faz o melhor que você poderia está fazendo, você está crescendo. Paz!"
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