24 janeiro, 2008

ANO A ANO - Parte I

Aí né, eu tava lendo uns blogues aí onde passeio todos os dias e vi uma postagem que pode se tornar uma boa série. Ano a Ano. Resolvi que deveria fazer o meu ano a ano... mas assim... copiar a idéia dos outros por si só já é de uma tosquice sem tamanho, então resolvi fazer o meu ano a ano divido por temáticas e escolhi como a primeira temática os meus PORRES HOMÉRICOS. Pelo menos os que eu conseguir lembrar. Bem verdade que não vai dar pra recordar todos, afinal já são alguns anos de estrada, mas pelo menos da pra resgatar os mais importantes.

1996: O primeiro (e com certeza o mais desastroso de todos) a gente nunca esquece. Pra não dizer o mais catastrófico pois esse rendeu assunto até bem pouco tempo (não vou entrar nos detalhes sórdidos do assunto pq não convém, basta narrar o fato). Aí que eu tava de férias e teve uma festinha de aniversário que não convém mencionar de quem era... rapaz... tava animado viu... e eu, no alto dos meus 15 aninhos, fui apresentada ao White Horse, para os íntimos, cavalo branco. Que desgraça!!!! Tudo o que tinha pra dar errado deu. Depois do último gole da garrafa, que estava sendo consumida por mim e meu glorioso tio Neto (sim, esse devasso que por acaso é meu parente foi que me apresentou o maldito, pior é que eu gostei), a pessoa desaba a chorar e passar mal de todas as formas possíveis e imagináveis. No dia seguinte descobrimos da pior forma possível que se tratava de espécime de procedência dúbia (entendeu?!?! Entendeu não? Ta bom, quando vc tomar um whiskie de procedência dúbia com certeza irá entender). Daí que eu guardo na minha memória 3 palavras que sintetizam esse evento: Maldito cavalo branco!!!

Passada essa estréia fantasmagórica resolvi que essa não seria minha praia, então dei uma pausa demasiada longa... praticamente 1 ano completo.

1997: Festa temática tradicional em meu logradouro (na ocasião era tradicional) conhecida também como Malibu (o nome da festa). Estava lá eu, agora com 16 anos, iniciando minha vida social (já que ate então tudo se resumia à casa/escola/casa), enquanto curtia ao som de DJ Raul (ente outros) na não menos famosa (na época) Boite Vogue (owww festa boa... owww lugar legal), degustava a sensação do momento entre os adolescentes a tal da Keep Cooler (que na verdade era praticamente um suquinho). Daí uma amiga (cujo nome não será mencionado para preservar identidades) sugere de tomar um vinho de verdade, já que a tal da keep não tava com nada e era fraquinha... eu não acho o que fazer e entro na onda e vou direto no bar, voltando na sequência com uma garrafa de vinho (seco – bleh) e dou um copo pra ela beber. A lazarenta reclama que não gosta de vinho seco, a garrafa já estava aberta, eu já tinha comprado, fazer o que né, só me restou matar a tal sozinha. Resumindo. Voltei pra casa de carona com duas pessoas que nunca tinha visto na vida e que pararam pra me pedir informação de como sair de Sobradinho (eu não só os ensinei a sair da cidade como os fiz me deixar na porta de casa) e pra fechar com chave de ouro acordei na rede, abraçada com a toalha de mesa e ainda de sapatos.

Por hora ta grande... amanhã continuo com os próximos anos.

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